Campus XIV - Departamento de Educação (DEDC) - Conceição do Coité
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Navegando Campus XIV - Departamento de Educação (DEDC) - Conceição do Coité por Autor "Carneiro, Flávia Amâncio"
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- Item(Auto)biografias de professoras: indagações sobre a identidade da escola do campo(2021-11-21) Carneiro, Flávia AmâncioO texto problematiza a identidade da Escola do Campo, a partir das narrativas (auto)biográficas de professoras que atuam nas Escolas do Campo: Escola Municipal José Lopes Araújo e Colégio Estadual João Carneiro, do povoado de Vila Carneiro em Conceição do Coité- Bahia. O estudo foi desenvolvido na perspectiva do Materialismo Histórico-Dialético, considerando as seguintes indagações: Como as professoras receberam e se relacionaram com a mudança da identidade da escola para a Educação do Campo? E que relação as educadoras estabelecem ou estabeleceram com as Lutas Sociais camponesas e como isso se reverbera no trabalho pedagógico? Objetivou se compreender como as professoras receberam e se relacionaram com a mudança da identidade das referidas escolas para a Educação do Campo, bem como examinar a relação estabelecida pelas professoras com os Movimentos Sociais Populares do Campo, pois entende-se que esta relação implica na forma como as professoras atuam em relação a sua própria vida e no mundo. Os procedimentos metodológicos pautaram-se na abordagem (Auto)biográfica, com entrevista narrativa, para a análise posterior. Os resultados apontam que as professoras consideram a identidade das escolas fragilizada, do ponto de vista da percepção da Educação do Campo e, na mesma medida, evidenciam potencialidades para o fortalecimento desta identidade quando questionam o material didático utilizado pela escola, quando reconhecem a importância dos Movimentos Sociais Populares do Campo, quando demonstram relação de afeto e pertencimento com o próprio Campo. Há falta de formação específica sobre o Projeto da Educação e ausência de vinculação da docência com a agenda política dos Movimentos Sociais Populares do Campo. Conclui-se afirmando que acabe a cada um de nós, alinhar forças, criar estratégias de luta, "freiriar" e "esperançar" para romper os discursos "necropolíticos" e a partir daí, pensar um novo mundo possível.