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Navegando Graduação por Autor "Amâncio, Naiane Vieira"
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- ItemA tribo caesalpinieae (leguminosae: caesalpinioideae) em áreas urbanas de Paulo Afonso, Bahia, Brasil(2021-12-17) Amâncio, Naiane VieiraLeguminosae Juss. inclui 795 gêneros e aproximadamente 20.000 espécies. No Brasil a família está representada por 253 gêneros e 3.025 espécies, dentre estas 1.576 são endêmicas e 979 são citadas para o estado da Bahia. O município de Paulo Afonso ocupa uma área de 1.700,40 km², está localizado na parte norte do bioma Caatinga no estado da Bahia. O clima do município é semiárido, bastante quente e seco, com precipitação média entre 500 e 600 mm/ano, a temperatura média elevada em torno de 32ºC podendo alcançar 35°C entre novembro e janeiro. Com o objetivo de conhecer a flora e, acrescentar informações que viabilizem ações para conservação e desenvolvimento sustentável da região, foi realizado o levantamento florístico da tribo Caesalpinieae em áreas urbanas do município de Paulo Afonso. As coletas foram realizadas mensalmente, no período de janeiro a agosto/2021. Durante as coletas foram feitas anotações sobre o hábito, porte, coloração das partes florais, período de floração e frutificação, casca, presença de látex e resina, cheiro, nome popular e frequência. O material testemunho encontra-se depositado no herbário da Universidade do Estado da Bahia – HUNEB (Coleção Paulo Afonso). As identificações dos espécimes foram realizadas através de consultas em bibliografias especializadas, seguida de análises do material em estereomicroscópio, ou por comparação com imagens de coleções-tipo, acessadas através das plataformas digitais. A tribo Caesalpinieae está representada na área de estudo por cinco gêneros, distribuídos em cinco espécies: Caesalpinia pulcherrima (L.) Sw, Cenostigma pyramidale (Tul.) Gagnon & G.P.Lewis var. pyramidale, Delonix regia (Bojer ex Hook.) Raf., Libidibia ferrea (Mart. ex Tul.) L.P.Queiroz var. ferrea e Parkinsonia aculeata L. Os táxons com maiores representatividades foram: Ce. pyramidale var. pyramidale e D. regia, podendo ser facilmente encontradas em ambientes degradados. Os caracteres morfológicos mais relevantes para o reconhecimento dos gêneros e espécies foram: hábito, arquitetura da inflorescência, coloração, número e forma de estame, padrões de folhas, cálice e fruto. O tratamento taxonômico inclui chave de identificação, descrições, fotos, distribuição geográfica, fenologia reprodutiva e potencial econômico.