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Navegando Pós-Graduação por Autor "Barreto, Jamine Krause de Souza"
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- ItemEntre a “Feira velha” e a “Feira nova”: um estudo sobre a intervenção na feira de São Joaquim de Salvador, Bahia (2012 a 2016)(2022-08-08) Barreto, Jamine Krause de SouzaAs Feiras livres são espaços periódicos de comércio que se expressam de diferentes formas em diferentes contextos geográficos no Brasil. Na cidade de Salvador/Bahia destaca se a Feira de São Joaquim como a maior Feira livre do Estado. O presente trabalho consiste na análise crítica da intervenção urbana proposta no espaço da Feira de São Joaquim, no período de 2012 a 2016, denominada de 1ª Etapa, dentre as 03 (três) previstas no projeto urbanístico denominado pelo poder público estadual de “requalificação”, resultando em 02 (dois) espaços popularmente chamados de “Feira Velha” e “Feira Nova”. Para esta análise, foi necessário observar estes espaços com ênfase na investigação da “Feira Nova”, considerando questões relacionadas ao planejamento urbano, gestão e participação social sobre a ótica territorial, identificando pontos negativos e positivos ocasionados pela intervenção aos sujeitos sociais que usam e se apropriam da Feira e as transformações espaciais daí decorrentes. Essa investigação foi baseada nas visitas in loco, nas entrevistas com feirantes e frequentadores, nas observações dos ambientes construídos, fundamentadas na Avaliação Pós-Ocupação (APO) considerada uma metodologia de pesquisa, já utilizada em trabalhos acadêmicos, que além de uma avaliação técnica, baseia-se nos depoimentos dos usuários do meio social a ser estudado, identificando quais são as suas necessidades, buscando importantes informações no processo de projeto. Dessa forma, em resposta ao questionamento central da pesquisa, foi possível verificar se, de fato, pode-se denominar de requalificação a intervenção executada na Feira, seguindo os padrões técnicos, conceituais e normativos aplicados pelo IPHAN/IPAC para os espaços públicos urbanos de caráter patrimonial, já que a Feira de São Joaquim é considerada patrimônio cultural imaterial para os baianos. Nessa perspectiva, identificou-se que essa intervenção gerou mais pontos negativos do que positivos, os quais se concentram nos aspectos da estrutura física e de gestão do espaço que serão abordados no último capítulo deste trabalho.