Teses não defendidas na UNEB
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Navegando Teses não defendidas na UNEB por Autor "Heringer, Rosana Rodrigues"
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- ItemJuventude, educação profissional e projetos de futuro: Trajetórias de Mediação entre Escola e Trabalho(Universidade do Estado da Bahia, 2021-08-26) Teixeira, Anna Donato Gomes; Rosistolato, Rodrigo; Prado, Ana Pires do; Soares, Carolina Zuccarelli; Fernandes, Marinalva Nunes; Heringer, Rosana Rodrigues; Koslinski, Mariane Campelo; Marques, Tatyanne GomesEsta tese, inserida no debate sobre as oportunidades educacionais, analisou as trajetórias escolares e os projetos de futuro de estudantes do Ensino Médio integrado à educação profissional de uma escola estadual em Guanambi, Bahia. A pesquisa etnográfica ocorreu no Centro Estadual de Educação Profissional em Saúde e Gestão. Foi realizada observação participante (FOOTE-WHYTE, 2005) numa classe com 36 jovens interlocutores matriculados no curso Técnico em Farmácia entre fevereiro de 2019 e março de 2020. Partiu-se da hipótese de que a opção pela educação profissional estaria diretamente conectada aos projetos de futuro que têm como foco principal o mercado de trabalho. Argumentou-se que a escolarização é percebida pelos jovens como um meio para a realização de um fim que pode ser o mercado de trabalho ou o ingresso no Ensino Superior. A pesquisa mapeou as motivações de escolha e expectativas de futuro na transição para o Ensino Médio e analisou as percepções dos estudantes sobre o mundo do trabalho e a escola. Evidenciou que os jovens constroem projetos de futuro pautados em expectativas balizadas por seu campo de possibilidades. A escolha do Ensino Médio profissional consolida-se como estratégia para a realização de projetos que têm como finalidade o mercado de trabalho e/ou a formação profissional. Durante o Ensino Médio, expectativas de futuro na escola e no trabalho são atualizadas e ressignificadas no decorrer das interações desenvolvidas pelos estudantes com seus colegas de turma, professores e gestores da escola.
- ItemPermanência e evasão estudantil na Universidade do Estado da Bahia (UNEB): O caso do Campus XII – Guanambi(Universidade do Estado da Bahia, 2021-12-17) Pereira, José Aparecido Alves; Heringer, Rosana Rodrigues; Rosistolato, Rodrigo Pereira da Rocha; Amaral, Daniela Patti do; Vargas, Hustana Maria; Reis, Sônia Maria Alves de OliveiraA evasão é um fenômeno presente em todas as instituições educacionais. No ensino superior, é um problema recorrente em nível mundial, e seus índices variam conforme o país, a instituição e o curso. No Brasil, a evasão não é algo recente, mas com a maior democratização e massificação desse nível nos últimos 20 anos, com a chegada de um público historicamente excluído, a evasão e a mobilidade discente ganharam novos contornos como um fenômeno a ser compreendido. Assim, este estudo investigou as relações entre as formas de ingresso (Sisu e vestibular) e as influências dos fatores econômicos, acadêmicos, pessoais e sociais no processo de permanência, evasão e mobilidade dos estudantes dos quatro cursos de graduação do campus XII da UNEB, em um recorte temporal d e 2005 a 2018. Buscou, também, levantar o índice de titulação e o perfil dos estudantes que evadiram ou deixaram o curso no exercício da mobilidade nesse período. Dessa forma, foi realizada uma pesquisa de campo em uma abordagem qualitativa e quantitativa nos cursos de graduação em Pedagogia, Educação Física, Enfermagem e Administração. A coleta de dados deu-se por meio de análise documental nos arquivos da secretaria acadêmica do campus XII, e aplicação de questionários com questões abertas e fechadas por meio da plataforma Google Forms, respondidos por 43 estudantes. As questões fechadas levantaram características da vida pessoal e social dos estudantes que deixaram o campus XII, e as questões abertas mostraram as motivações para abandonar ou transferir-se do curso ou da instituição. O tratamento dos dados foi por meio de análise qualitativa e interpretativa. No marco teórico, a evasão e a mobilidade são questões antagônicas no contexto do ensino superior. Assim, as ideias de Gaioso (2005), Silva Filho et al.., (2007), Cardoso (2008), Ristoff (2021; 2014; 1999), Montmarquette, Mahseredjian e Houle (2001) e Tinto (1975; 1982; 2015) foram as bases teóricas para a construção e ampliação dos conceitos das duas categorias centrais deste estudo: a evasão e a mobilidade. O estudo evidenciou que mais da metade da amostra não deseja retornar ao curso de origem, mas 1/3 deixou em dúvida uma possível volta. Aproximadamente 36% da amostra já concluiu ou está frequentando outro curso superior. As condições pessoais, financeiras, de trabalho, maior identificação, convocação e interesse pelo novo curso foram as razões mais evidentes para o exercício da mobilidade, mas problemas de saúde, greve e distância do campus também foram citados como fatores que motivaram a movimentação. O abandono voluntário da graduação teve como causas os fatores trabalho, finanças e falta de identificação com o curso como as motivações mais fortes na percepção dos estudantes.