Navegando por Autor "Correia, Silvia Letícia Costa Pereira"
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- ItemDesign thinking para uma educação libertadora: uma experiência com alunos do ensino médio de escolas públicas(2022-11-22) Azevedo, Diego Barreto; Dias, Josemeire Machado; Correia, Silvia Letícia Costa PereiraA ideia de educação tem passado por diferentes entendimentos que se traduzem, conforme os tempo e determinados contextos, na crença de como deve ser o ensino e a aprendizagem devem ser operados. Mas, há a crença de que o processo de ensino e aprendizagem deriva da problematização da realidade e, desta forma, todo o tempo há o estímulo para a participação ativa, tomada de decisões e diálogo. A centralidade está na relação professor-aluno-conhecimento (FREIRE, 1965, 1968, 1992, 1996). Dessa maneira, a presente pesquisa de mestrado profissional, em andamento, considera a minha prática e experiência docente, em um laboratório de inovação pedagógica: o Centro Juvenil de Ciência e Cultura - Salvador (CJCC-Salvador), uma unidade escolar pública de educação complementar, focada no protagonismo dos seus discentes. Desde 2015, tive contato com abordagens e métodos relacionados ao Design que influenciaram minha prática pedagógica e impactaram os projetos dos alunos.
- ItemEntre ruas e ladeiras, Engomadeira sou eu! Representações socioespaciais de professores sobre o bairro(2015-10-20) Correia, Silvia Letícia Costa PereiraO presente trabalho buscou apreender as representações socioespaciais das professoras da Escola Municipal Álvaro da Franca Rocha sobre o bairro da Engomadeira, a fim de construir um Portfólio sobre a memória e identidade do bairro e da Escola. Para tal, esta pesquisa foi desenvolvida a partir de uma multimetodologia que envolveu a aplicação de um instrumento de evocação livre de palavras, entrevista semiestruturada que possibilitou a análise do discurso das professoras e a utilização do mapa mental para a apreensão de suas representações espaciais. Utilizando os pressupostos da Pesquisa-ação Integral e Sistêmica, destaca-se o envolvimento e participação constante do grupo de professores da Escola, numa perspectiva de constante redimensionamento da proposta de intervenção, que ocorreu associado ao desenvolvimento de um Projeto Didático intitulado “Entre Ruas e Ladeiras, Engomadeira sou Eu!, que da mesma forma, oportunizou a dinamização de encontros formativos com os professores, tratando de temáticas como cartografia e ensino, imagens fotográficas e transformações do espaço, identidade cultural, mapas mentais, história e memória, produção de maquetes. Autores como Bomfim (2004, 2012), Hetkowski (2006, 2010), Lima Jr. (2005), Brito (2013), Arendt (2007), Tuan (1980), Moscovici (1961- 1976), Ponty (1945), Lastoria (2004, 2009), Kozel (2001, 2005) entre outros estudiosos, são referências que, indispensavelmente, sustentam o fundamento teórico necessário ao que se propôs pesquisar. No curso desta investigação, ficou evidenciado que o espaço do bairro, não é familiar aos professores em seu aspecto social, considerando que estes demonstraram um conhecimento muito incipiente sobre o bairro da Engomadeira. Suas representações emergem relacionadas a preconceitos e estereótipos sobre o bairro, imagem marcada por generalizações e ausência de elementos identitários. No entanto, a identidade deste grupo de professores, embora não apareça vinculada ao bairro, aparece numa dimensão estritamente profissional, onde podemos inferir que este grupo de professores não possui vivência, experiência no bairro da Engomadeira, para além do espaço escolar. Ainda assim, a partir do trabalho desenvolvido por meio dos encontros formativos, evidenciam-se mudanças associadas às práticas, resultando num debate profícuo sobre o espaço do bairro, ampliando a reflexão e contando com a participação de diversos atores sociais da Comunidade. Agrega-se à isso a produção do Portfólio, pelos professores, como produto deste Mestrado Profissional, que se constitui em um instrumento autêntico e propositivo de suporte pedagógico, que permite abordar alguns aspectos do bairro da Engomadeira, assumindo uma estratégia conjunta de reflexão, ação e avaliação, através da sugestão de “Pistas Pedagógicas”. De todo este processo, derivam algumas recomendações inseridas nas dimensões pedagógicas, políticas e epistemológicas, prenunciando alguns indícios (in)conclusivos, que suscitam questionamentos e estudos futuros, que buscam ampliar a discussão iniciada com este estudo.
- ItemRepresentações Sociais e Cotidiano Escolar: Metáforas no/do/com/o Espaço Vivido e sua Tessitura com o Currículo Praticado(2020-03-24) Correia, Silvia Letícia Costa PereiraO presente trabalho buscou problematizar a produção dos currículos no cotidiano escolar, a partir do conteúdo das representações sociais do espaço vivido, construídas por alunos do 5º ano de escolarização do ensino fundamental I, e suas implicações no fazerpensar compartilhado nas práticas pedagógicas dos praticantespensantes da escola, norteada pela seguinte questão de pesquisa: Quais conhecimentos práticos inseridos no conteúdo das RSE, construídas por alunos do 5º ano de escolarização do ensino fundamental I, e suas implicações no fazerpensar compartilhado nas práticas pedagógicas dos praticantespensantes da escola? Para tal, esta pesquisa foi desenvolvida a partir de uma multimetodologia distribuída em três percursos que envolveu a utilização do que chamei de dispositivos implicados da pesquisa como a evocação livre de palavras, hierarquização de itens, mapas afetivos, grupo focal, narrativas e sobreposição das informações coletadas que possibilitou a reiteração do entendimento do currículo como redes de conhecimentos e expressão da vida cotidiana. Adotando uma postura epistemológica de abordagem fenomenológica em que vivências e experiências são basilares, destacando, ainda, o envolvimento e participação constante do grupo de professoras e alunos da Escola, praticantespensantes com a pesquisa, numa perspectiva de constante redimensionamento dos encaminhamentos do estudo. O campo da pesquisa foi a Escola Municipal Álvaro da Franca Rocha, localizada no bairro da Engomadeira, periferia da cidade de Salvador/BA. Interlocutores principais como Bomfim (2004, 2012), Alves (1998, 2001, 2002, 2003, 2007, 2008, 2015), Oliveira (2003, 2012, 2016), Ferraço (2000, 2003, 2008, 2011), Garcia (2003, 2010), Certeau (2014), Certeau, Giard, Mayol (2013), Bomfim (2010), Tuan (1980, 1983) e Moscovici (2012, 2013), entre outros estudiosos, são referências que, indispensavelmente, sustentam o fundamento teórico desta Tese. As informações coletadas e produzidas com o estudo evidenciam a emersão dos conhecimentos do senso comum tributários das Representações Sociais do Espaço Vivido, entendidos como conhecimentos práticos, dentro da escola, reformulando os currículos praticados por alunos e professoras. Estes conhecimentos, por sua vez, compõem redes de conhecimentos, ampliadas constantemente de forma prospectiva e que impactam nos currículos escolares uma vez que das representações sociais dos alunos sobre o bairro da Engomadeira, emergiram conhecimentos como solidariedade, violência moradia, histórias, tráfico, entre outros representativos do grupo social, que relacionam-se e ilustram metáforas por eles elaboradas em seus mapas afetivos como as do conflito, do contraste, do formigueiro, da cidadezinha e da montanha russa. De todo este processo, derivam algumas contribuições inseridas nas dimensões política, ética, estética, epistemológica e pedagógica, prenunciando alguns questionamentos e lacunas para estudos futuros, a partir da investigação aqui iniciada.O presente trabalho buscou problematizar a produção dos currículos no cotidiano escolar, a partir do conteúdo das representações sociais do espaço vivido, construídas por alunos do 5º ano de escolarização do ensino fundamental I, e suas implicações no fazerpensar compartilhado nas práticas pedagógicas dos praticantespensantes da escola, norteada pela seguinte questão de pesquisa: Quais conhecimentos práticos inseridos no conteúdo das RSE, construídas por alunos do 5º ano de escolarização do ensino fundamental I, e suas implicações no fazerpensar compartilhado nas práticas pedagógicas dos praticantespensantes da escola? Para tal, esta pesquisa foi desenvolvida a partir de uma multimetodologia distribuída em três percursos que envolveu a utilização do que chamei de dispositivos implicados da pesquisa como a evocação livre de palavras, hierarquização de itens, mapas afetivos, grupo focal, narrativas e sobreposição das informações coletadas que possibilitou a reiteração do entendimento do currículo como redes de conhecimentos e expressão da vida cotidiana. Adotando uma postura epistemológica de abordagem fenomenológica em que vivências e experiências são basilares, destacando, ainda, o envolvimento e participação constante do grupo de professoras e alunos da Escola, praticantespensantes com a pesquisa, numa perspectiva de constante redimensionamento dos encaminhamentos do estudo. O campo da pesquisa foi a Escola Municipal Álvaro da Franca Rocha, localizada no bairro da Engomadeira, periferia da cidade de Salvador/BA. Interlocutores principais como Bomfim (2004, 2012), Alves (1998, 2001, 2002, 2003, 2007, 2008, 2015), Oliveira (2003, 2012, 2016), Ferraço (2000, 2003, 2008, 2011), Garcia (2003, 2010), Certeau (2014), Certeau, Giard, Mayol (2013), Bomfim (2010), Tuan (1980, 1983) e Moscovici (2012, 2013), entre outros estudiosos, são referências que, indispensavelmente, sustentam o fundamento teórico desta Tese. As informações coletadas e produzidas com o estudo evidenciam a emersão dos conhecimentos do senso comum tributários das Representações Sociais do Espaço Vivido, entendidos como conhecimentos práticos, dentro da escola, reformulando os currículos praticados por alunos e professoras. Estes conhecimentos, por sua vez, compõem redes de conhecimentos, ampliadas constantemente de forma prospectiva e que impactam nos currículos escolares uma vez que das representações sociais dos alunos sobre o bairro da Engomadeira, emergiram conhecimentos como solidariedade, violência moradia, histórias, tráfico, entre outros representativos do grupo social, que relacionam-se e ilustram metáforas por eles elaboradas em seus mapas afetivos como as do conflito, do contraste, do formigueiro, da cidadezinha e da montanha russa. De todo este processo, derivam algumas contribuições inseridas nas dimensões política, ética, estética, epistemológica e pedagógica, prenunciando alguns questionamentos e lacunas para estudos futuros, a partir da investigação aqui iniciada.