Navegando por Autor "RIBEIRO, Erika Maria de Oliveira"
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- ItemAnálise fitoquímica e atividades biológicas in vitro de extratos de produtos naturais utilizados por pacientes com suspeita de lesão hepática induzida por ervas(2022-02-24) SANTANA, Rebeca Oliveira de; RIBEIRO, Erika Maria de Oliveira; GUIMARÃES, Elisalva Teixeira; VALE, Ademir Evangelista doO potencial hepatotóxico vinculado a medicamentos eletivos, como elaborações à base de plantas e suplementos dietéticos, está crescendo. Os últimos anos apresentaram-se relatos que os fitoterápicos podem ocasionar um amplo espectro de lesões hepáticas, contaminando grande parte das células presentes no fígado e nas vias biliares, acarretando desde leve elevação assintomática das enzimas hepáticas até hepatite aguda ou crônica. Sendo assim, estre trabalho buscou avaliar o perfil fitoquímico e atividades biológicas, principalmente a atividade citotóxica de extratos de produtos naturais utilizados por pacientes com suspeita de Lesão Hepática induzida por Ervas do inglês Herbal Induced Liver Injury (HILI), do Complexo Hospitalar Universitário Professor Edgar Santos (HUPES), localizado na cidade de Salvador- BA. Para este fim, amostras foram cedidas por pacientes do HUPES com suspeita de HILI, desde a planta inteira até um medicamento fitoterápico. Como resultado, foi possível a identificação de diversas classes de metabólitos em todas as espécies. No teste do sequestro do radical livre DPPH, todos os extratos mostraram boa atividade antioxidante, sendo o extrato metanólico da espécie Maytenus ilicifolia com maior AA (IC50 = 0,219 mg/ml). Todos os extratos exibiram concentrações significativas de fenólicos e flavonoides totais. No teste da atividade inibitória da AChE, apenas duas amostras (D1C e AMM) demostraram porcentagem de inibição. No teste citotóxico frente à Artemia salina, os extratos de valores de CL50 fortemente tóxicos foram AEM (10 μg/ml), AMC (48,66 μg/ml) e LMM (0,0451 μg/ml). Na avaliação da citotoxicidade em células, não houve atividade citotóxica e antitumoral significativa. Supostamente, as espécies vegetais sozinhas, não estão causando hepatotoxicidade. Possivelmente, houve uma interação planta-medicamento ou planta-alimento, questões de posologia e dose inadequadas utilizadas pelos pacientes acometidos por lesão hepática. Sugere-se ser necessário realizar outros testes para avaliar atividade antitumoral com uma maior quantidade de extrato de cada espécie, sendo interessante a realização de estudos in vivo utilizando fígado de camundongos.
- ItemAvaliação in vitro da atividade fotoprotetora do extrato de Spilanthes acmella e de suas formulações cosméticas(2022-09-28) BATISTA, Daniel de Souza; CAZEDEY, Edith Cristina Laignier; MOTA, Milleno Dantas; RIBEIRO, Erika Maria de Oliveira; PEREIRA, Neila de PaulaA indústria cosmética está se reinventando e o foco no estudo de extratos naturais vem crescendo. Agentes antioxidantes, componentes presentes nesses extratos, atuam contra o fotoenvelhecimento e o estresse oxidativo, também causados pela radiação solar. Os referidos agentes antioxidantes podem ser encontrados compondo formulações de protetores solares. As radiações solares podem acarretar neoplasias e mutações em células, o que pode ser o percursor do câncer de pele, assim como eritemas e ceratoses actínias. A prevenção, com o uso tópico de protetor solar, pode mitigar tais problemas. Como forma de inovação, apresenta-se o uso dos extratos naturais em formulações cosméticas fotoprotetoras, o que implicará na diminuição da concentração de filtros orgânicos sintéticos. Neste trabalho, o extrato natural de Spilanthes acmella é estudado e avaliado no que se refere ao seu Fator de Proteção Solar (FPS), teor de fenólicos e flavonoides totais, sua toxicidade in vitro e estabilidade. Adicionalmente, realizou-se prospecção patentária de cosméticos com a presença do extrato de S. acmella. A partir dos testes realizados, contatou-se que o FPS das formulações estudadas, em diferentes concentrações, acrescidas de filtro solar sintético, apresentaram resultados de FPS entre 10 e 12. Os teores de fenólicos e flavonoides totais apresentaram resultados próximos aos descritos na literatura. O ensaio de toxicidade mostrou não haver irritabilidade em boa parte de suas amostras testadas. O ensaio de estabilidade evidenciou melhorias a serem realizadas na composição da base cosmética, entretanto, no geral, mostrou viabilidade de aplicação como formulação de filtro solar.
- ItemTriagem virtual para identificação de potenciais inibidores da enzima dihidrofolato redutase – timidilato sintase de Leishmania chagasi(2022-04-20) MACÊDO, Luíza Matos de; TELES, André Lacerda Braga; RIBEIRO, Erika Maria de Oliveira; MAGALHÃES, Hemerson Iury Ferreira; LEITE, Franco Henrique AndradeA Leishmaniose é uma doença causada por parasitos do gênero Leishmania e de alta incidência nas regiões da América Latina, África e Ásia. Dentre os tipos de leishmaniose, a visceral merece destaque por apresentar os maiores indicadores de letalidade no globo. Contudo, o arsenal terapêutico disponível para o tratamento destas afecções acarretam em severos efeitos tóxicos e de resistência dos parasitos, o que torna evidente a necessidade por novos fármacos antileishmania. Dessa forma, técnicas in sílico baseadas em ligantes ativos e no receptor podem ser empregadas na identificação de novos potenciais compostos bioativos. Objetivos: Identificar potenciais compostos seletivos frente à dihidrofolato redutase - timidilato sintase de Leishmania chagasi (LcDHFR-TS). Materiais e Métodos: O módulo GalahadTM do programa SYBYL®-X 2.0 foi utilizado para a geração das hipóteses farmacofóricas das DHFR de L. chagasi e H. sapiens. Foram selecionados os melhores modelos após análise dos valores de Energia, Pareto, curva ROC/AUC e taxa de enriquecimento. Além disso, o programa MODELLER 9.18 foi utilizado para construção de um modelo por homologia da enzima LcDHFR-TS. O programa GOLD 5.3 foi utilizado para o acoplamento molecular. Uma triagem virtual hierárquica foi então conduzida para identificação de potenciais inibidores da LcDHFR-TS utilizando as seguintes etapas de forma sequencial: modelos farmacofóricos, filtro toxicológico, filtro físico-químico, disponibilidade comercial e acoplamento molecular. A triagem ocorreu sobre os bancos de compostos da Sigma-Aldrich® e Medicines for Malaria Venture (MMV). O programa Gromacs foi utilizado para avaliar a estabilidade do complexo entre o melhor composto identificado na triagem e a LcDHFR-TS através de simulações de Dinâmica Molecular (DM). Resultados e Discussão: Os modelos farmacofóricos 3 e 10 de HsDHFR (Curva ROC/AUC = 0,76) e LcDHFR (Curva ROC/AUC = 0,90) demonstraram desempenho satisfatório na diferenciação de inibidores verdadeiros de falsos positivos. Após a triagem por modelos farmacofóricos, 254 compostos, com requisitos estéreo-eletrônicos somente frente à LcDHFR, foram submetidos aos filtros físico-químicos, toxicológicos e de disponibilidade comercial. Destes, 24 moléculas foram avaliadas quanto ao modo de ligação no sítio ativo da LcDHFR-TS. As duas melhores pontuadas no acoplamento molecular foram submetidas à DM de 110 ns, em que foi possível observar que as ambas realizam interações de hidrogênio durante períodos superiores à 50% da trajetória da simulação, interagindo com os resíduos LYS-82 e ASP-52, respectivamente. Conclusão: Os ligantes SUB10 e SUB22 possuem requisitos estéreo-eletrônicos para se ligar seletivamente à LcDHFR, possivelmente com reduzida toxicidade e biodisponibilidade por via oral. Estes compostos possuem disponibilidade comercial e, portanto, devem ser priorizados para etapas subsequentes do planejamento de novos candidatos a fármacos.