Navegando por Autor "RODRIGUES, Joyce Brito"

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    Composição do banco de sementes no solo em áreas de mata ciliar: Juazeiro/Petrolina
    (2022-12-16) RODRIGUES, Joyce Brito; MENEZES, Anna Chistina Passos
    O banco de sementes no solo é uma reserva de sementes viáveis que ficam presentes na camada de subsuperfície do solo, sendo utilizado como indicador de áreas degradadas e restaurador. O objetivo deste trabalho foi identificar a composição do banco de sementes no solo e avaliar seu potencial em áreas de mata ciliar, em condições de preservação permanente e de semi-preservação, avaliando e classificando a vegetação presente. O estudo foi realizado no viveiro de plantas nativas da caatinga, localizado na Universidade do Estado da Bahia, Departamento de Tecnologia e Ciências Sociais - DTCS, Campus III. O estudo teve início em Agosto de 2022, sendo realizado a amostragem do banco de sementes que era composta por 50 unidades amostrais, que foram coletadas nas duas áreas (25 em cada uma). As unidades amostrais estavam em 5 linhas, com 10 pontos cada, com o comprimento total de 200m e 5m de distância entre cada linha, os pontos apresentaram distância entre si de 20m. Após a coleta, as amostras foram identificadas com etiquetas e levadas para viveiro. Posteriormente foi transferido o volume de 1,5L homogeneizado de solo para bandejas plásticas com dimensões de 30,3 x 22,1 x 7,5 cm. Para verificar possível contaminação por sementes externas, foram colocadas 4 bandejas, contendo areia esterilizada pelo método de esterilização de calor úmido (Autoclave), sendo 2 bandejas por área. Essas amostras foram irrigadas duas vezes ao dia, visando manter a capacidade de campo do solo, durante dois meses. O banco de sementes do solo das duas áreas avaliadas apresentou apenas espécies invasoras sem a germinação de espécies nativas, tendo como um total de sementes viáveis germinadas nas duas áreas de 601 indivíduos. As espécies mais importantes do banco referente às duas áreas foram a Solanum americanum Mill, Richardia brasiliensis, Cyperus longus L e a Setaria viridis. A densidade de ambas as áreas foi considerada baixa e possuem similaridade entre as espécies com o valor de 42,86% e o índice de Shannon apresentou alta diversidade tanto na AR1 como na AR2.