Navegando por Autor "SILVA, Laís Peres"
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Resultados por página
Opções de Ordenação
- ItemAvaliação do potencial imunomodulador de inéditas N-acil-hidrazonas(2022-10-05) SILVA, Laís Peres; MEIRA, Cássio Santana; TELES, Andre Lacerda Braga; BESSA, Theolis Costa BarbosaAs N-acil-hidrazonas são moléculas promissoras para a prospecção de fármacos devido à sua variedade de atividades biológicas, das quais destaca-se a atividade imunomoduladora. Considerando-se que o uso contínuo de medicamentos imunomoduladores disponíveis atualmente relaciona-se com diversos efeitos adversos e com o agravo de desordens inflamatórias, faz-se necessário o desenvolvimento de novos agentes imunomoduladores. Objetivos: O presente trabalho objetiva avaliar o efeito imunomodulador de inéditas N-acil-hidrazonas in vitro e em modelos experimentais de inflamação. Materiais e Métodos: Inicialmente, a citotoxicidade dos compostos foi determinada em culturas de macrófagos através do método Alamar blue. Em seguida, foi avaliado o efeito anti-inflamatório das moléculas em macrófagos ativados com LPS + IFN-γ pela dosagem de óxido nítrico e citocinas pela reação de Griess e ELISA, respectivamente. Em adição, foi verificada a capacidade hemolítica das moléculas utilizando eritrócitos humanos. Para determinar o efeito imunossupressor das moléculas, a produção das citocinas IL-2, IL-4 e IFN-γ foi avaliada em cultura de esplenócitos ativados com concanavalina A. Por fim, a molécula mais ativa, Fc54, foi avaliada em modelo murino de choque endotóxico induzido por LPS e peritonite aguda induzida por carragenina. Resultados e discussão: As N-acil-hidrazonas avaliadas não apresentaram citotoxicidade nas concentrações testadas, apresentando valores de CC50 superiores a 50 µM. Em adição, todas as N¬-acil-hidrazonas modularam a produção de nitrito, em macrófagos imortalizados, apresentando valores de inibição entre 14,4% e 74,2%. Por apresentar um melhor perfil de atividade, as N-acil-hidrazonas Fc52 e Fc54 também tiveram sua citotoxicidade e efeito anti-inflamatório avaliados em culturas de macrófagos peritoneais. As moléculas não foram citotóxicas em nenhuma das concentrações testadas em macrófagos peritoneais e foram capazes de reduzir de forma significante (p < 0,05), a produção de nitrito, TNF-α e IL-1β. Interessantemente, ambas as moléculas reduziram de forma significativa a produção de IL-2 e IFN-γ em cultura de esplenócitos ativados com concanavalina A. Por último, observamos que a N-acil-hidrazona Fc54 a 100 mg/Kg reduziu a migração de neutrófilos (44,6%) em modelo de peritonite aguda e aumentou a sobrevida dos animais em 20% em modelo de choque endotóxico induzido por LPS. Conclusão: Estes achados sugerem que tais compostos apresentam potencial terapêutico para serem utilizados ao tratar enfermidades de origem inflamatória.