Escola para o Trabalho, Escola para a Vida: o Caso da Escola Família Agrícola de Angical – Bahia
dc.contributor.author | Araujo, Sandra Regina Magalhães de | |
dc.date.accessioned | 2022-09-09T11:09:45Z | |
dc.date.available | 2022-09-09T11:09:45Z | |
dc.date.issued | 2005-12 | |
dc.description.abstract | Este estudo tem o propósito de descrever e compreender uma experiência alternativa inovadora de educação do e no campo, através de uma instituição da rede de Escolas Famílias Agrícolas (EFA) – a Escola Família Agrícola de Angical (EFAA), município localizado no extremo oeste do Estado da Bahia. Tem como objetivo compreender em que medida essa Escola, orientada pelos princípios metodológicos da Pedagogia de Alternância, constitui uma escola viável para fortalecer a agricultura familiar. Para apreender melhor a Escola Família Agrícola Angical e sua política de educação sob a perspectiva do desenvolvimento e do fortalecimento da agricultura familiar e que diferencia enquanto uma política de educação do e no campo, definiu-se pelo Estado de Caso e pela Observação Participante já que a abordagem qualitativa permite combinar diferentes métodos e técnicas de coleta de dados. Como instrumento de pesquisa, lançou-se mão de técnicas de entrevista semi-estruturada individual e coletivas conversas informais, observação direta com registro em caderno de campo. Ao se buscar compreender esta experiência alternativa de educação do e no campo, de origem francesa, e seu processo de implantação em território brasileiro, voltada para os filhos e filhas de pequenos produtores familiares rurais a quem for negado o direito a uma educação escolar integrada à concepção de desenvolvimento local e fortalecimento da agricultura familiar, foi necessário compreender também a luta histórica pelo acesso à terra e a permanência nesta pelos pequenos produtores familiares rurais em suas diferentes categorias, tanto em nível nacional como no município de Angical, campo empinco deste estudo. Para isso, autores como Graziano da Silva, Moisés Vinhas e José Souza Martins, além de autores que escreveram e pesquisaram sobre a região sanfranciscana e o extremo oeste baiano, foram fundamentais para entender as razões que levaram a pequena produção rural ao processo de marginalização e exclusão das políticas agrárias públicas do desenvolvimento capitalista e o seu processo de resistência. Para entender essa experiência alternativa de educação, recorreu-se aos fundamentos teórico-metodológicos de autores franceses e do grande educador brasileiro Paulo Freire. O estado sobre a EFA de Angical revelou que esta escola é de fato uma alternativa de educação escolar viável para o fortalecimento da agricultura familiar e como tal, apresenta um diferencial para a política de educação do campo revelada pelos achados da pesquisa. Contudo, alguns desafios precisam ser enfrentados pela EFAA para que esta escola se mantenha viva por muitos e muitos anos levando esperança aos filhos e filhas dos pequenos produtores familiares rurais sob a perspectiva do desenvolvimento e do fortalecimento da agricultura familiar em seu meio histórico, social e cultural. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/20.500.11896/3227 | |
dc.rights | info:eu-repo/semantics/openAccess | en |
dc.subject | Escola Família Agrícola | pt_BR |
dc.subject | Pedagogia da Alternância | pt_BR |
dc.subject | Educação do Campo | pt_BR |
dc.subject | Agricultura Familiar | pt_BR |
dc.title | Escola para o Trabalho, Escola para a Vida: o Caso da Escola Família Agrícola de Angical – Bahia | pt_BR |
dc.type | info:eu-repo/semantics/masterThesis | pt_BR |
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