O ano de 1888 no Brasil foi marcado por um dos mais importantes acontecimentos: a abolição da escravatura. Lei Áurea assinada pela Princesa Isabel que decretava a libertação dos escravos foi uma das maiores conquistas no cenário da escravidão brasileira. Muitos anos se passaram, e hoje, em pleno ano de 2022 ainda se faz necessário discutir acerca desses estigmas cujas marcas da desigualdade racial e preconceito ainda permanecem nas vidas dos povos negros em muitas esferas da sociedade, dentre eles a escola. Observa-se que muitas vezes a escola é uma das instituições que intensifica o racismo na sociedade. Os materiais por ela usados tem sido muitas vezes objetos de estudos de pesquisas para tentar se questionar essas discussões no que se refere à educação e a relação com o preconceito racial. Diante disso, o presente trabalho terá por objetivo analisar algumas dessas questões acerca do ensino da História e as abordagens raciais presentes nos livros didáticos adotados pela escola para uso de ensino nessa disciplina. Este trabalho de conclusão se dará a partir da análise dos seguintes materiais: O livro didático da coleção Estudar história: das origens do homem à era digital (2018), das autoras Patrícia Ramos Braick e Ana Barreto, do 9º ano, publicado pela editora Moderna,livros didáticos do 8 e 9 ano.