O constante debate sobre as formas de produção de alimentos visa cada dia mais buscar por uma agricultura sustentável, reduzindo os danos ao meio ambiente, e tendo em vista que o maior percentual de água potável é utilizado na agricultura, ações no sentido de assegurar os recursos hídricos para as gerações futuras são imperativas. Neste contexto, o manejo eficiente da irrigação é hoje uma prática indispensável, que visa a conservação dos recursos hídricos e terrestres. Contudo, na maioria dos casos os produtores ainda não utilizam práticas de manejo de irrigação, o que na maioria das vezes irá acarretar excesso ou deficiência hídrica para as culturas. Atualmente existem diversos métodos para quantificar adequadamente a água a ser aplicada aos cultivos, entre esses, métodos diretos e indiretos. A utilização desses métodos contribui para um manejo racional da irrigação e consequentemente, economia de recursos hídricos e energia. Diante do exposto, objetivou-se no presente estudo fazer um levantamento, através do método de revisão bibliográfica, das diferentes formas e ferramentas utilizadas para quantificar a transferência de vapor d’água para atmosfera, suas limitações e a efetividade de cada uma delas no manejo da irrigação, quando comparadas ao método padrão da FAO.