Uso de fármacos com ação sedativa para o desenvolvimento de delirium e alteração do status funcional de pacientes internados em unidades de terapia intensiva
dc.contributor.author | Batista, Anne Karine Menezes Santos | |
dc.date.accessioned | 2021-05-05T14:52:05Z | |
dc.date.available | 2021-05-05T14:52:05Z | |
dc.date.issued | 2020-11-04 | |
dc.description.abstract | Introdução: As unidades de terapia intensiva (UTI) possuem muitos estímulos e procedimentos que potencializam dor, estresse e disfunção cognitiva. O uso de sedativos de forma indiscriminada, como medida farmacológica a essas alterações sensoriais, culmina com o surgimento de doenças neurológicas a exemplo do delirium, causado pelo desequilíbrio do funcionamento cerebral, com sintomatologia flutuante e reversível. Objetivos: Avaliar a associação entre o uso de sedativos, o desenvolvimento de delirium e o prognóstico funcional de pacientes internados na unidade de terapia intensiva; caracterizar as variáveis associadas ao desencadeamento de delirium em pacientes internados em unidades de terapia intensiva sob uso de fármacos sedativos; elencar os medicamentos com efeito sedativo mais utilizados nas unidades intensivas e descrever a funcionalidade dos pacientes internados que desenvolveram delirium durante a estadia hospitalar. Material e Métodos: Estudo observacional, longitudinal, realizado em um hospital público da rede estadual, durante os meses de junho de 2019 a outubro (primeira quinzena) de 2020, com indivíduos acima de 18 anos, internados em unidades de terapia intensiva adulto e enfermarias, por meio da aplicação de escalas para avaliação de sedação, delirium e funcionalidade (Richmond Agitation Sedation Scale - RASS, Confusion Assessment Method for the Intensive Care Unit - CAM-ICU e Status Score for the Intensive Care Unit - FSS, respectivamente), sem disfunções neurológicas, renais e hepáticas prévias, com capacidade de verbalização e que não fossem admitidos via transferência externa. Resultados: Foram inclusos 104 pacientes com idade média de 59,7 ± 15,3 anos, sendo 53,2% do sexo masculino, com 49% sendo hipertensos e 79,8% negando tabagismo. Não houve significância estatística entre os fármacos sedativos com o desencadeamento de delirium (p>0,05). O Midazolam foi o fármaco mais utilizado, seguido pelo Citrato de fentanila, a doses 6,7 ± 4,6 ml/h, por 3,4 ± 3,6 dias de uso. Os pacientes com delírio tiveram escore na FSS-ICU condizentes a máxima dependência (54,8%), na UTI e 18,2% na enfermaria. Conclusões: Não há associação entre o uso de fármacos com ação sedativa para o desenvolvimento de delirium. O Midazolam foi o agente sedativo mais utilizado nas unidades de terapia intensiva e associado a maioria dos casos positivos para a encefalopatia aguda a baixas dosagens e aplicação por poucos dias. Houve alteração funcional nos pacientes delirantes na UTI, com os mesmos tornando-se dependentes moderados a máximos para transferências e/ou locomoção, durante o internamento. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/20.500.11896/1705 | |
dc.rights | info:eu-repo/semantics/openAccess | en |
dc.subject | Delirium | pt_BR |
dc.subject | Sedação | pt_BR |
dc.subject | Mobilização | pt_BR |
dc.subject | Funcionalidade | pt_BR |
dc.subject | Mobilidade | pt_BR |
dc.title | Uso de fármacos com ação sedativa para o desenvolvimento de delirium e alteração do status funcional de pacientes internados em unidades de terapia intensiva | pt_BR |
dc.type | info:eu-repo/semantics/masterThesis | pt_BR |