Letramentos políticos em assentamentos do MST: por outras pedagogias possíveis

dc.contributor.authorSilva, Marcos José de Oliveira
dc.date.accessioned2022-09-01T23:02:50Z
dc.date.available2022-09-01T23:02:50Z
dc.date.issued2020-10-08
dc.description.abstractEste estudo buscou compreender as práticas de letramentos políticos desenvolvidas pelas professoras dos anos iniciais do Ensino Fundamental, no âmbito das escolas do MST situadas no entorno de Santo Amaro-BA. Quatro escolas, dos assentamentos Eldorado, Paulo Cunha, Bela Vista e Nova Suíça, respectivamente, constituíram locus de pesquisa: Escola Antônio Conselheiro, Escola Fábio Henrique, Escola Paulo Freire e Escola Ernesto Che Guevara. O estudo se desenvolveu a partir da seguinte inquietação: quais letramentos políticos, para uma aprendizagem mais significativa e para a formação de cidadãos críticos, são desenvolvidos pelas professoras dos anos iniciais do Ensino Fundamental, no âmbito das escolas do MST situadas no entorno de Santo Amaro-BA? Para a realização desta pesquisa, tomamos como referencial teórico estudos sobre Educação do MST; letramento político; letramento(s); multiletramentos; letramentos sociais; educação e emancipação; práxis docente; educação e liberdade; entre outros estudos que mexem com os temas em evidencia nesse texto. Como fundamentos teórico-metodológicos nos alicerçamos nos estudos voltados para uma abordagem qualitativa e colaborativa de pesquisa que focaliza o aspecto reflexivo como encaminhamento metodológico e prioriza como instrumentos para a construção de dados a entrevista, a observação e as sessões reflexivas. Toda a construção metodológica, sobretudo por meio das sessões reflexivas e oficinas, foi desenhada com vistas à produção de um documentário sobre as práticas de letramento das quatro escolas e à construção de um desenho didático que privilegie a leitura de imagem em sala de aula, considerando que esta pesquisa traz no seu bojo uma proposta de intervenção. Além disso, foi feita a proposição de um espaço na jornada pedagógica, realizada nos assentamentos, para se discutir o uso da linguagem visual na sala de aula. Entendemos que as educadoras das referidas escolas, por meio de atividades pedagógicas, discursos e projetos temáticos, desenvolvem experiências particulares de letramentos, num ambiente de projetos ideológicos e embates curriculares; correspondem, portanto, a conhecimentos, valores e práticas de um projeto de educação que, engajado na luta pela terra, evidencia outras possibilidades pedagógicas, as quais buscam promover a vida de sujeitos do campo no processo de ensino e aprendizagem e alimentam, de modo particular, a defesa de uma educação que problematize o chão onde os aprendentes pisam.pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/20.500.11896/3057
dc.rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccessen
dc.subjectLetramentospt_BR
dc.subjectLetramentos Políticospt_BR
dc.subjectEducação do MSTpt_BR
dc.subjectPráxis docente do MSTpt_BR
dc.subjectEducação do campopt_BR
dc.titleLetramentos políticos em assentamentos do MST: por outras pedagogias possíveispt_BR
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/masterThesispt_BR
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