Reexistências Periféricas nas Narrativas de Cidinha da Silva e Ferréz

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2022-06-01
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Resumo

Esta dissertação tem como objetivo realizar um estudo da obra Parem de nós matar (2016), de Cidinha da Silva e Ninguém é inocente em São Paulo (2006), de Ferréz. A proposta dessa pesquisa foi operacionalizar, com os alunos do 9º ano da Escola Municipal Manuel Lopes Teixeira, em Caetité-BA, um trabalho de pesquisa-ação com a associação dos contos do nosso corpus, tendo como base a problematização das Narrativas de Reexistências e Periféricas, integradas por Cidinha da Silva e Ferréz e, assim, questionar a noção de Literatura Marginal/Periférica. Partindo da confecção de uma sequência didática para o ensino das não violências na educação básica, com realização de três formações, pretende-se colaborar para a elevação de estudos e práticas de respeito, justiça e valorização de obras ainda invisibilizadas na sociedade e proporcionar ao alunado, momentos de aprendizagens capazes de atenuar as violências sistêmicas, no âmbito do município de Caetité. O estudo está embasado nos fundamentos teóricos de Maldonato Torres (2007), Sueli Carneiro (2005), Joaze Bernadino Costa (2016), Érica Nascimento (2006), Patrícia Hill Collins (2016), bell hooks (1995), Nelson Maldonato Torres (2016), Gayatri Chakravorty Spivak (2018) – como também se orienta pelos Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental – Língua Portuguesa (BRASIL, 1998). Esta pesquisa adota como método investigativo a pesquisa-ação crítica (DINIZ-PEREIRA, 2002; FRANCO, 2005; THIOLLENT, 1996) e desenvolve, através da sequência didática (SD) (SCHNEUWLY; DOLZ, 2004), uma proposta de intervenção pedagógica que proporcione aos estudantes envolvidos na pesquisa os conhecimentos literários capazes de ajudá-los no desenvolvimento da leitura e da produção de textos. Por esse viés, esperamos lançar um novo olhar para a questão e contribuir para os estudos das literaturas que sofreram práticas de invisibilidade em circuitos culturais e literários, refletindo sobre a importância dessas cartografias, em relação à perspectiva teórica de culturas híbridas que não hierarquizam culturas.


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Palavras-chave
Ensino, Identidade, Literatura Marginal/Periférica, Reexistência
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