Disfunções sexuais pós-tratamento do câncer do colo do útero: uma revisão integrativa

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2023
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OBJETIVO: Sistematizar o conhecimento sobre a ocorrência, os tipos mais frequentes e as repercussões das disfunções sexuais pós tratamento do câncer do colo do útero. MATERIALEMÉTODOS: O desenho de estudo é uma revisão integrativa da literatura. As bases de dados PubMed, ScienceDirect e Medline foram utilizadas de agosto de 2022 a abril de 2023, bem como as palavras-chave Sex Disorders e Cervical Câncer, além de suas correlatas em português e espanhol que foram usadas com os operadores booleanos AND e OR. Foram incluídos artigos originais quantitativos publicados nos últimos dez anos, que abordavam as disfunções sexuais após o tratamento do câncer do colo do útero. Artigos sobre outras doenças e indisponíveis na íntegra foram excluídos. RESULTADOS: Foram incluídos 9 artigos ao total, dentre eles ensaios clínicos controlados randomizados, estudos transversais e um estudo de coorte prospectivo, publicados nos anos de 2013 a 2020. A amostra dos estudos variou de 311 a 320participantes, totalizando 1.109 mulheres pós-tratamento do câncer cervical de várias nacionalidades, incluindo indianas, americanas e tunisianas. As mulheres mais jovens apresentaram uma maior frequência de disfunção sexual após o tratamento quimioterápico, enquanto que a dispare unia foi mencionada como uma disfunção sexual mais comum após o tratamento. CONSIDERAÇÕES FINAIS: As intervenções e terapias complementares para tratar o câncer do colo do útero podem afetar a função sexual feminina, resultando em diminuição do desejo sexual e redução da lubrificação. Essas mudanças podem ter um impacto negativo tanto na qualidade de vida das pacientes quanto nos seus relacionamentos afetivos.


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