Características sociodemográficas, clínicas e funcionais em um grupo de indivíduos com enxaqueca e vertigem
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Resumo
OBJETIVO: Esta pesquisa visou caracterizar social, clínica e funcionalmente um grupo de pacientes com enxaqueca que também apresentavam vertigem. MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal, do tipo observacional. A população foi composta com pacientes participantes de um projeto de uma universidade pública da Bahia. Os dados primários foram coletados mediante entrevistas remotas estruturadas, através de um formulário online, com dados sociodemográficos e de ordem clínica, a Escala Visual Analógica (EVA), e os questionários Headache Impact Test (HIT-6), Headache Disability Index (HDI), Migraine Disability Assessment (MIDAS). Também foram utilizados dados secundários. Foram excluídos pacientes com algum tipo de desordem neurológica, sensorial e/ou motor, e que não se enquadraram nos critérios diagnósticos da Classificação Internacional de Cefaleias (ICHD-3 Beta) de 2013. Os dados foram coletados de dezembro de 2020 a abril de 2021. RESULTADOS: Dos 70 pacientes cadastrados no Projeto, a amostra final foi de 46 pacientes. As características funcionais foram avaliadas através dos instrumentos Escala Visual Analógica (EVA), do Headache Impact Test (HIT-6), do Headache Disability Index (HDI) e do Migraine Disability Assessment (MIDAS). Houve predominância dos sintomas cócleovestibulares náusea, instabilidade postural, pressão facial e sudorese fria. CONCLUSÃO: Sugere-se que pacientes com enxaqueca que apresentam a queixa de vertigem têm um maior impacto da dor se cabeça. Queixas vestibulares associadas à enxaqueca trazem considerável incapacidade ao indivíduo e causam prejuízos a sua funcionalidade, qualidade de vida e participação social.