Sou Cotista, e Agora? Uma Análise das Condições de Permanência numa Universidade Multicampi
dc.contributor.author | Santos, Maria Cristina Elyote Marques | |
dc.date.accessioned | 2022-09-06T11:19:37Z | |
dc.date.available | 2022-09-06T11:19:37Z | |
dc.date.issued | 2009 | |
dc.description.abstract | A implantação de políticas inclusivas como a cotas para ingresso no sistema de ensino superior no Brasil, que começaram a ser instituídas desde 2003, ainda nos parece merecer algum destaque. Assim, ações afirmativas para a educação superior têm gerado polêmica e sido tema de debates em muitos segmentos da sociedade tendo em vista que atingiram a fatia da população brasileira que normalmente tivera, até então, pouca possibilidade de acesso a esse nível de ensino. No ano de 2003, as universidades públicas estaduais (Universidade do Estado da Bahia (Uneb) e Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj)) despontaram no cenário brasileiro como pioneiras nessas políticas, ao tempo em que se comprometeram a implantar programas de apoio e acompanhamento a esses estudantes. Esse estudo discute a implementação de políticas afirmativas no ensino superior, no tocante ao processo de permanência e sucesso do afro-descendente, em particular na Uneb e na Uerj, com o objetivo de identificar se o modelo multicampi das referidas universidades tem viabilizado/impedido aos estudantes cotistas, ingressos no período 2003 a 2006, as condições de permanência e sucesso. Desenvolvido como um estudo exploratório teve como base pesquisa documental em ambas as instituições e pesquisa de campo na Uneb referente aos estudantes cotistas, ingressos nos anos de 2003 a 2006. O desenvolvimento dos seus capítulos discute conceitos como universidade, universidade multicampi, política, políticas públicas, políticas afirmativas, direitos, privilégios. Além disso, apresenta perfil do cotista na Uneb e na Uerj, e, compara, ainda que superficialmente, tais programas de acesso. Detecta que no período considerado para a pesquisa, enquanto a Uerj implantou o Programa de Iniciação Acadêmica (Proiniciar), a Uneb não lançou nenhum programa institucional de apoio e acompanhamento acadêmico dos cotistas, conforme previsto na Resolução Uneb/Consu nº 196/2002, tendo apenas alguns programas/projetos de restrita abrangência em convênio com órgãos federais e instituições não-governamentais. Conclui que, embora o modelo muticampi de Universidade possibilite o acesso a um número considerável de estudantes afro-descendentes tanto no Estado da Bahia como no Rio de Janeiro, no caso da Uneb esse aspecto não tem sido o suficiente para garantir a permanência e o seu sucesso, pois as deficiências são graves visto que as ações voltadas a favorecer a permanência e o sucesso dos cotistas, na Uneb, têm se mostrado de restrita abrangência, pois não atendem às reais necessidades desses universitários, conforme indicam os resultados da pesquisa de campo. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/20.500.11896/3175 | |
dc.rights | info:eu-repo/semantics/openAccess | en |
dc.subject | Universidade Multicampi | pt_BR |
dc.subject | Políticas Afirmativas | pt_BR |
dc.subject | Educação Superior | pt_BR |
dc.subject | Cotas | pt_BR |
dc.subject | Universidade do Estado da Bahia | pt_BR |
dc.title | Sou Cotista, e Agora? Uma Análise das Condições de Permanência numa Universidade Multicampi | pt_BR |
dc.type | info:eu-repo/semantics/masterThesis | pt_BR |
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