A Escola Normal e a Feminização do Magistério Primário na Bahia entre 1842 e 1889

dc.contributor.authorAnjos, Tiane Melo dos
dc.date.accessioned2019-05-31T19:13:37Z
dc.date.available2019-05-31T19:13:37Z
dc.date.issued2018-10-19
dc.description.abstractO interesse em continuar os estudos sobre a Escola Normal da Bahia e a feminização do magistério primário originou esta dissertação que teve as seguintes questões orientadoras: Como foi o processo de organização e funcionamento da Escola Normal da Bahia entre os anos de 1842 a 1889? Como as constantes reformas no curso normal estimularam a inserção feminina e contribuíram para o início da profissionalização do magistério primário? E, como as representações sociais presentes em textos oficiais e de outros tipos contribuíram para tornar o magistério primário uma profissão cada vez mais feminina? Para encontrar respostas foi adotada a pesquisa histórica de base documental, que teve como fontes de informações os relatórios de diretores da instrução pública e da Escola Normal; relatórios e falas de presidentes da província; revistas e jornais; conferências pedagógicas e legislações. Os estudos de Scott (1995), Beauvoir (1967), Nóvoa (1999), Julia (2001), Chartier (1991, 2009, 2010), Costa (1988), Conceição (2012), Lombardi, Nascimento e Araujo (2004), Araujo, Freitas e Lopes (2008), Souza (2001, 2006, 2011), Carla Pinsky (2008) foram essenciais para fundamentar a discussão sobre feminização, profissionalização e escolas normais. O uso de dados numéricos possibilitou visualizar empiricamente a inserção das mulheres na Escola Normal e, posteriormente, nas escolas primárias. A análise evidenciou que de 1842 a 1889 diversas foram às tentativas de criação do curso normal de senhoras; apesar da oferta de escolarização primária privilegiar o sexo masculino havia uma demanda feminina pela instrução elementar seja ela pública ou particular; a fala de autoridades sobre a origem socioeconômica de aspirantes ao curso normal e sobre o apoio financeiro aportado pelo governo provincial e câmaras municipais revelou que o curso era frequentado por filhos de famílias com baixo poder aquisitivo; características socioeconômicas da clientela atendida e o reconhecimento da necessidade de ampliar a oferta de curso primário para as meninas, dentre outros, foram elementos que tiveram estreita relação com as reformas na escola normal a fim de que as senhoras adentrassem neste espaço formativo e ingressassem nas escolas primárias baianas; a baixa remuneração e as condições das escolas, principalmente no interior do estado, afastavam os diplomados do exercício do magistério. A dissertação também suscita a reflexão sobre a história da profissionalização dos professores primários. Palavras-Chave: Escola Normal – feminização – magistério primáriopt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/20.500.11896/1009
dc.rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccessen
dc.subjectEscola Normalpt_BR
dc.subjectfeminizaçãopt_BR
dc.subjectmagistério primáriopt_BR
dc.titleA Escola Normal e a Feminização do Magistério Primário na Bahia entre 1842 e 1889pt_BR
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/masterThesispt_BR
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