Estabilidade de agregados e matéria orgânica em solos submetidos diferentes temperaturas no Oeste da Bahia, Brasil
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Resumo
Estimativas apontam que certa de 30% da superfície do planeta sofre com queimadas sazonais. No Brasil, no primeiro semestre de 2020, estes números já alcançam a 62.402 km2, o equivalente a 0,7% do território nacional. Devido às altas temperaturas que o fogo pode alcançar em terrenos agrícolas, esta prática pode trazer consequências negativas às propriedades físicas, químicas e biológicas do solo. Neste estudo foram avaliados quatro classes de solos, (Argissolo Vermelho Amarelo, Vertissolo Háplico, Latossolo Vermelho Amarelo e Cambissolo Háplico), predominantes na região Oeste da Bahia. Foram retirados quatro amostras por ponto, onde em seguidas levadas para efetuar as análises no Laboratório de Física do solo da Universidade do Estado da Bahia. Após o preparo da amostra, os agregados foram acomodados em placa de Petri e em seguida foram submetidos a queima em forno mufla nas temperaturas 100, 200, 300, 400, e 500ºC, após esfriar por 24h dentro da mufla, as amostras foram colocadas no aparelho de Yoder para efetuar as análises referentes à agregação do solo. Os resultados apontaram que solos com maior percentual de matéria orgânica, obtiveram os melhores resultados de agregação, como já apresentado por diversos autores. Em relação à variação de temperatura, nota-se que quando submetido à combustão aos 200ºC, o solo já apresentou diminuição da agregação em comparação à temperatura ambiente, porém as menores médias foram observadas nas amostras submetidas aos 300ºC, com exceção da variável MiAg. O aumento da temperatura do solo alterou a distribuição de agregados, principalmente nas classes com diâmetro menores que a classe de 1