Imagens de Ex-Normalistas do Colégio Nossa Senhora do Carmo Sobre a Formação Docente
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Resumo
A presente pesquisa discute sobre as imagens que emergem da memória de ex-normalista sobre o percurso de vida/formação no Colégio Nossa Senhora do Carmo. O interesse em relação ao tema surgiu pelo fato de considerar que um estudo dessa natureza pode favorecer reflexões sobre a formação docente, no que concerne à apreensão de dispositivos de análise de gênero, trajetória de formação, saberes e imagens existentes na memória. Empreendi o estudo na intenção de investigar como as ex-normalistas do Colégio Nossa Senhora do Carmo vivenciaram suas trajetórias formativas, considerando que o colégio foi um centro de experiências inovadoras no ensino. O recorte temporal está delimitado de 1955-1969, tomando como marco inicial à inauguração do Curso Normal do referido colégio. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica com uma abordagem qualitativa, caracterizada como uma pesquisa empírica com o método de procedimento a abordagem (auto) biográfica, utilizando a técnica da entrevista para a coleta de dados com cinco ex-normalistas. Os pressupostos teóricos de Nóvoa (1992; 1995; 2000; 2009), Dominicé (1988), Souza (2003) favorecerão o aprofundamento das questões sobre formação docente; Vicentini (2006), Barthes (1984) e Damásio (1996) abordam sobre imagens; Catani (2003), Josso (1998; 2004) e Souza (2003; 2004; 2005; 2006; 2008) colaboram com os estudos atinentes a histórias de vida e processos formativos; Fagundes (2005); Louro (2004); Almeida (1998) e Passos (1999) discutem sobre mulher e gênero. As imagens do processo formativo das ex-normalistas permitiram conhecer as histórias de vida através das trajetórias individuais, assim como as vivências no espaço escolar. Apesar de todo o desvelo da educadora Olga Mettig, que oferecia uma educação além do seu tempo, as imagens indicam que a educação feminina apresentava-se limitada à condição de ser mulher, apesar de um permanente processo de reelaboração, de investimento em novos sentidos em que o individual se colocou frente aquilo que estava posto pelo social.