Marujos de Primeira Viagem os Aprendizes Marinheiros da Bahia (1910-1945)
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Resumo
Ao longo da infância, quando ainda me faltava o devido discernimento sobre as coisas da vida e mal sabia organizar os pensamentos, sempre escutei do meu avô paterno a firme e orgulhosa sentença de que ele havia sido “adotado pela Marinha”. Pronunciada infinitas vezes, acabei por internalizá-la em algum recanto da memória, deixando-a em desuso, entretanto. Foi somente com a passagem para uma fase mais amadurecida da minha existência que ela começou a ganhar contornos mais nítidos. Encerrada a graduação em História, passei a levantar possibilidades temáticas para um eventual mestrado. Remexendo minhas vivências e afinidades, lembrei-me da velha frase e passei a dedicar parte do meu tempo a fim de lapidá-la; dar a ela um formato que me possibilitasse enxergar as razões que levaram o comandante Barreto, garoto simples residente em Itapagipe, na Salvador dos anos 1930, a reservar à Armada uma importância maternal.