Durante muito tempo, os livros didáticos deixaram de ser objeto de estudo de pesquisadores devido ao duvidoso papel que desempenhavam na configuração das instituições de ensino, sobretudo nas escolas da rede pública de ensino. Antes conhecido apenas como instrumento de memorização, o livro didático avançou, e hoje, além de transmitir conhecimento, transformou-se em um instrumento pedagógico importante para o desenvolvimento intelectual dos indivíduos e para a formação política e social dos mesmos. Também serve como objeto de atualização de professores e deve promover a formação de cidadãos responsáveis, principalmente com a questão ambiental que tanto preocupa, atualmente, a sociedade e é uma questão expressamente discutida nos diversos meios, sejam eles acadêmicos, sociais, a mídia, dentre outros. O PNLD – Programa Nacional do Livro Didático, que avalia e seleciona os livros didáticos para o uso em sala de aula, foi o grande responsável pelo notável avanço no campo conceitual desse material didático. Neste trabalho, busca-se avaliar a dimensão conceitual de Meio Ambiente nos livros didáticos de 5ª série do Ensino Fundamental. Sendo assim, foram analisados para compreender como os autores desses livros trabalham o conceito de Meio Ambiente e as implicações provenientes do tipo de abordagem desenvolvida por cada um deles. Objetivando analisar e refletir acerca do modo como esses autores empregam este conceito nos livros didáticos, aplicou-se a A.C. – Análise de Conteúdo. A classificação do conceito de Meio Ambiente, trazido por cada autor dos livros didáticos estudados, foi caracterizada com base nas concepções paradigmáticas de Sauvé, bem como as categorias sobre as concepções de Meio Ambiente apresentadas por Barzano.