OBJETIVO: Sistematizar as evidências acerca das alterações psicossociais na dor crônica musculoesquelética em idosos e sua influência na qualidade de vida. MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura. A coleta de dados foi realizada nas bases de dados PubMed, Google Acadêmico, SciELO e ScienceDirect, no período de agosto de 2022 a abril de 2023. Foram incluídos artigos que abordaram a dor crônica musculoesquelética, de origem mecânica, primária ou não específica, associada aos fatores psicossociais de idosos. Foram excluídos estudos que abordaram a dor musculoesquelética de origem oncológica, visceral e/ou traumática. RESULTADOS: Foram incluídos 7 artigos ao total, publicados entre os anos de 2013 a 2021. A amostra dos estudos variou de 41 a 385 participantes, totalizando 987 idosos brasileiros, em sua maioria do sexo feminino. Dentre os artigos, os instrumentos mais utilizados foram o questionário Escala de Depressão Geriátrica (GDS), WHOQOL-OLD,WHOQOL-bref, a Escala Visual Numérica da dor e o Miniexame do Estado Mental (MEEM). No tocante à qualidade de vida, os quesitos, depressão, ansiedade, catastrofização, qualidade do sono, grau de escolaridade, isolamento social, estado civil e redução da prática de atividade física foram as variáveis mais encontradas. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Os resultados do presente estudo permitem supor que o papel das alterações psicossociais na dor crônica musculoesquelética em idosos é relevante, pois podem amplificar a intensidade da dor, piorar o prognóstico e trazer impactos na qualidade de vida. Observa-se a importância do desenvolvimento de políticas públicas e estudos científicos envolvendo o tema.