Cartas escreviventes – Giras de Escrevivências: modos de escrever, modos de viver maternidades/maternagens negras e universidade no Sertão baiano nordestino.

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dc.contributor.advisorSilva, Zuleide Paiva da
dc.contributor.authorQueiroz, Marilene dos Santos
dc.contributor.refereeOliveira, Iris Verena Santos de
dc.contributor.refereeBarbosa, Lícia Maria de Lima
dc.contributor.refereeRodrigues, Mariana Borelli
dc.contributor.refereeMacedo, Márcia dos Santos
dc.date.accessioned2025-03-17T14:20:05Z
dc.date.available2025-03-17T14:20:05Z
dc.date.issued2023-08-22
dc.description.abstract“São os sonhos de dignidade dos nossos ancestrais que nos sustentam!”. Seduzida por este chamado de Conceição Evaristo, tomo esta pesquisa como uma convocação de vida, buscando rasurar as narrativas que tomam nossas vidas como fracasso. Nessa sintonia, trago enquanto objetivo, um assuntar escrevivente em torno dos atravessamentos e travessias das maternidades/maternagens negras e suas intersecções na vida e trajetória de estudantes, mães, da Universidade do Estado da Bahia – UNEB campi XI (Serrinha) e XIV (Conceição do Coité), do/no Território de Identidade do Sisal (TISisal) Sertão baiano e nordestino. O mesmo se desdobra no desejo de assuntar, prosear e aprontar modos de viver, modos de escrever maternidades/maternagens negras sertanejas/interioranas, bem como, suas travessias com/na universidade; e, matutar sobre as existências de mulheres mães na universidade, ao tempo em que, se forja espaços universitários mais acolhedores. Uma pesquisa que evoca as “escrevivências” como operador teórico-metodológico, acionando as epistemologias feministas com inspiração nos feminismos negros e tomando a “interseccionalidade” como princípio. No percurso de intervenção/produto, proposto pelo Mestrado Profissional em Educação e Diversidade - MPED, assume as “Giras de Escrevivências enquanto miragem metodológica do encontro”, bebendo na fonte das “Pedagogias Feministas” e tomando a “Conversa” enquanto dispositivo deste acontecer. Brotando nesta travessia, a RedeUNEB MãEscrevivendo responsável pelo aflorar das cartas. A intenção desse texto, que se revela em cartas, não é analisar a narrativa destas estudantes mães, mas trazer um tecer de escrevivências feito de dentro do jogo da vida, de modo que, possamos criar histórias no espaço do silêncio, como nos aponta Saidiya Hartman. Cartas escreviventes que se forjam em Giras de Escrevivências, escritas por mim e por elas, mas emaranhadas por muitas. Apostamos em escreviver no espaço do silêncio, ao qual nós, estudantes mães, somos relegadas, como uma possibilidade de existir. Escritas como uma maneira de reparar a nós e aquelas que foram/são portais para estarmos onde estamos. Apostamos em colocar por entre os corredores da universidade, uma experiência que é minha, que é nossa, mas que também é da tia, da vó, da bisa, da mãe, da madrinha, das mulheres, das/dos ancestrais e de um povo. Uma pesquisa que convocou memórias vivas e ancestrais, convocou agenciamentos coletivos e encontros, convocou as travessias de estudantes mães do interior. Trata-se de uma conversa de terreiro, de calçada, mas também uma conversa virtual. São retalhos de vida, “aió de memória”, no/do TISisal. Habitando a curva, em aliança com muitas vozes, vamos construindo histórias do possível; um convite para prosear, aprontar, assuntar, matutar, discordar, assustar, povoar momentos outros.
dc.description.abstract2“It is the dreams of dignity of our ancestors that sustain us!” Seduced by this call from Conceição Evaristo, I take this research as a call to life, seeking to erase the narratives that take our lives as failures. In this line, I bring as an objective, a writing subject around the crossings and crossings of black maternities/maternages and their intersections in the lives and trajectory of students, mothers, of the University of the State of Bahia - UNEB campuses XI (Serrinha) and XIV (Conceição do Coité), of/in the Território de Identidade do Sisal (TISisal) Hinterland of Bahia and northeastern Brazil. The same unfolds in the desire to assume, discuss and prepare ways of living, ways of writing black sertaneja/interior motherhoods/maternities, as well as their crossings with/at the university; and, to reflect on the existence of women mothers at the university, at the same time that more welcoming university spaces are forged. A research that evokes “writing experiences” as a theoretical-methodological operator, triggering feminist epistemologies inspired by black feminisms and taking “intersectionality” as a principle. In the course of intervention/product, proposed by the Professional Master's Degree in Education and Diversity - MPED, it assumes the “Writing Tours as a methodological mirage of the meeting”, drinking at the source of “Feminist Pedagogies”, taking the “Conversation” as a device for this to happen. Sprouting in this crossing, the RedeUNEB MãEscritive was responsible for the emergence of the letters. The intention of this text, which is revealed in letters, is not to analyze the narrative of these student mothers, but to bring a weaving of writings made from within the game of life, so that we can create stories in the space of silence, as Saidiya Hartman points out. Scribbling letters that are forged into Writing Tours, written by me and by them, but entangled by many. We bet on writing in the space of silence, to which we, student mothers, are relegated, as a possibility of existing. Written as a way of repairing ourselves and those who were/are portals to where we are. We bet on putting through the corridors of the university, an experience that is mine, that is ours, but that is also that of aunt, grandmother, great-grandmother, mother, godmother, women, ancestors and a people. A research that summoned living and ancestral memories, summoned collective assemblages and meetings, summoned the journeys of student mothers from the countryside. It is a conversation on the sidewalk, on the sidewalk, but also a virtual conversation. They are scraps of life, “memory aió”, in/of TISisal. Inhabiting the curve, in alliance with many voices, we build stories of the possible; an invitation to talk, get ready, assume, mull over, disagree, frighten, populate other moments. Keywords: writings; black maternities/maternages; university; writing tours.
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.identifier.citation17/03/2025 QUEIROZ, Marilene dos Santos. Cartas escreviventes – Giras de Escrevivências: modos de escrever, modos de viver maternidades/maternagens negras e universidade no Sertão baiano nordestino. Orientadora :Zuleide Paiva da Silva. 2023. 223 f. Dissertação (Mestrado em Educação e Diversidade) – Universidade do Estado da Bahia, Departamento de Educação (DEDC) – Campus XIV, Conceição do Coité, BA, 2023.
dc.identifier.urihttps://saberaberto.uneb.br/handle/20.500.11896/7750
dc.identifier2.Latteshttp://lattes.cnpq.br/9584741349142227
dc.language.isopor
dc.publisherUniversidade do Estado da Bahia
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Educação e Diversidade(PPGED)
dc.rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
dc.rights2Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilen
dc.subject.keywordsEscrevivências
dc.subject.keywordsMaternidades/maternagens negras
dc.subject.keywordsUniversidade
dc.subject.keywordsGiras de escrevivências
dc.titleCartas escreviventes – Giras de Escrevivências: modos de escrever, modos de viver maternidades/maternagens negras e universidade no Sertão baiano nordestino.
dc.title.alternativeWriting Letters – Circles of Escrevivências: Ways of Writing, Ways of Living Black Motherhoods/Maternages and University in the Northeastern Backlands of Bahia.
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/masterThesis
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