Os saberes populares no viés da Ecologia Humana
dc.contributor.author | Nogueira, Eliane Maria de Souza | |
dc.contributor.author | Andrade, Maria José Gomes de | |
dc.contributor.author | Andrade, Wbaneide Martins de | |
dc.contributor.author | Santos, Carlos Alberto Batista | |
dc.date.accessioned | 2022-10-20T14:23:04Z | |
dc.date.available | 2022-10-20T14:23:04Z | |
dc.date.issued | 2016 | |
dc.description.abstract | O semiárido Nordestino é descrito na literatura científica como uma área de clima seco e quente com temperaturas predominantemente altas e solos pouco desenvolvidos em função das condições de escassez das chuvas, e pela ocorrência da vegetação de Caatinga. A Caatinga por sua vez é descrita como um mosaico de arbustos espinhosos e floresta sazonal seca, compondo um ecossistema pobre em espécies e endemismos. Ainda na literatura, encontramos que essa região sofre com secas severas periódicas, que tornam a vida na Caatinga difícil para as populações humanas residentes e determinam mudanças adaptativas na biota da região. De fato, não se podem contestar dados morfo-climáticos, no entanto, os estudos mais recentes tem demonstrado a importância da Caatinga para a conservação da biodiversidade no Brasil, apresentando uma imensa riqueza vegetal e animal já catalogada, além de altos números de endemismo entre os vegetais e alguns grupos animais. As comunidades e povos tradicionais que ai residem, desenvolveram técnicas de adaptação e manejo às condições ambientais da região, construindo um imenso conhecimento dos recursos naturais locais, desenvolvendo diversas interações ao longo do tempo com animais e plantas, expressas nas crenças e atitudes com os outros seres da natureza, construindo um modo de vida peculiar e uma diversidade cultural ímpar. As relações que derivam dessas interações estão presentes em diversas expressões culturais dessas sociedades e se perpetuaram no imaginário coletivo, sendo transmitidas através da oralidade de geração a geração. Esta obra que agora apresentamos a você, caro leitor, atesta esses dados, através dos trabalhos aqui descritos. Partindo dos conceitos da Ecologia Humana, apresentamos as “gentes” desse sertão, a resistência da cultura desses povos em meio a diversidades sociais e religiosas, e uma pequena amostra das interações do homem com os animais locais, expressas em grandes cancioneiros nordestinos. Dessa forma esta obra vem contribuir sobremaneira para a valorização da diversidade biocultural presente no semiárido nordestino, fornecendo subsídios para Ecólogos Humanos, Etnobiólogos, Antropólogos, Etnoecólogos, Cientistas Ambientais, entre outros profissionais, convidando-os a conhecerem e saborearem desses saberes e fazeres do povo sertanejo. | pt_BR |
dc.identifier.isbn | 978-85-92861-85-8 | |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/20.500.11896/3646 | |
dc.rights | info:eu-repo/semantics/openAccess | en |
dc.subject | Ecologia Humana | pt_BR |
dc.subject | Antropologia | pt_BR |
dc.subject | Saberes Tradicionais | pt_BR |
dc.title | Os saberes populares no viés da Ecologia Humana | pt_BR |
dc.type | info:eu-repo/semantics/book | pt_BR |
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