Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu (Mestrado Acadêmico) em Ciências Farmacêuticas (PPGFARMA)
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Navegando Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu (Mestrado Acadêmico) em Ciências Farmacêuticas (PPGFARMA) por Assunto "Agentes"
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- ItemTendências de consumo de antifúngicos em uma unidade de terapia intensiva de um hospital universitário em Salvador-Bahia-Brasil(2022-04-22) SANTOS, Fabio Ferreira dos; SANTOS JÚNIOR, Aníbal de Freitas; FEDERICO, Marília Pinto; BOA SORTE, Ney Cristian Amaral; SANTOS, Pablo de MouraAs infecções fúngicas invasivas apresentam uma elevada taxa de morbimortalidade no Brasil, onde os antifúngicos representam a única alternativa de tratamento. Portanto, conhecer os aspectos relacionados à utilização destes agentes pode subsidiar a elaboração de políticas de uso racional de medicamentos e contribuir para redução de efeitos adversos. Objetivo: Analisar a tendência de consumo de antifúngicos em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para adultos, em hospital universitário de Salvador - Bahia. Materiais e Métodos: Descritivo retrospectivamente a tendência de consumo de agentes antifúngicos na UTI-adulto de um hospital universitário, tendo como base os registros de consumo dos antifúngicos sistêmicos padronizados que foram dispensados aos pacientes, ao longo do período de 12 anos e expresso em Dose Diária Definida (DDD)/100 pacientes-dia. Resultados e Discussão: Os resultados demonstraram oscilações no consumo global, com média total de 33,30 DDD/100 pacientes-dia. Os antifúngicos mais consumidos, em ordem decrescente foram: Fluconazol (57,92%), Anfotericina B Complexo Lipídico (12,19%), Anfotericina B Lipossomal (7,83%), Caspofungina (6,30%) e Anfotericina B Desoxicolato (6,03%). Sendo que a variação geral de consumo foi de 38% com tendência crescente (p=0,45). Conclusão: Os antifúngicos foram muito utilizados na UTI adulto do hospital universitário e a tendência crescente de consumo demonstra que são necessários o monitoramento e a promoção do uso racional desses medicamentos, visto que sua utilização inadequada e/ou desmedida, além de onerar o sistema de saúde mediante elevação dos custos, pode aumentar a resistência dos fungos.