Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu (Mestrado Acadêmico) em Ciências Farmacêuticas (PPGFARMA)
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Navegando Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu (Mestrado Acadêmico) em Ciências Farmacêuticas (PPGFARMA) por Assunto "Anemia"
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- ItemInfluência da cirurgia bariátrica e da esteatose hepática nos níveis séricos de ferro e ferritina em indivíduos com obesidade(2021-03-25) LEITE JÚNIOR, Gerson da Costa; GIUFFRIDA, Fernando de Mello Almada; MACIEL, Roberto Rodrigues Bandeira Tosta; VALASQUES JUNIOR, Gildomar LimaIntrodução: A cirurgia bariátrica é considerada o tratamento mais eficaz para o controle da obesidade severa, contudo, os pacientes submetidos a este procedimento apresentam maior risco de desenvolver deficiências nutricionais pela limitação diminuição na absorção de nutrientes essenciais. A prevalência de obesos com esteatose hepática é elevada, e mais de 80% dos pacientes obesos apresentam algum grau dessa comorbidade. A anemia e a esteatose hepática são achados frequentes em pacientes submetidos a cirurgia bariátrica, e apesar dos estudos demonstrarem que apenas uma pequena fração dos pacientes com esteatose, evoluem para cirrose e ou carcinoma hepatocelular, é importante que essas patologias sejam investigadas pois podem trazem riscos, seja agravando o estado do obeso no pré ou pós-cirurgico. Objetivos: O presente trabalho abordou as implicações da cirurgia bariátrica sobre a absorção do ferro e ferritina, analisou a influência da esteatose hepática sobre os níveis de ferro e ferritina e o tratamento medicamentoso nessa população. Materiais e Métodos: Foram analisados os parâmetros clínicos e laboratoriais, todos em 4 tempos (pré-operatório, 1, 3 e 6 meses após a cirurgia): peso, índice de massa corpórea, pressão arterial, ferro, ferritina, vitamina B12, folato, hemoglobina (HB), gama-glutamil transferase (GGT), alanina aminotransferase (ALT) e aspartato aminotransferase (AST), bem como o uso de medicamentos para tratamento farmacológico para deficiências de ferro. Resultado e Discussão: No pré-operatório os indivíduos estudados apresentaram níveis de ferritina elevados, que pode representar um sinal de gravidade de doenças como a esteatose. Houve queda nos níveis de ferritina no 3º e 6º meses, nos pacientes de ambos os grupos. No 6º mês os níveis de ferritina apresentaram interação significativa com os resultados tanto do pré-operatório quanto da comparação desse com o pós-operatório. Também apresentou interação significativa com a presença de esteatose, com valores de ferritina maiores no grupo com esteatose moderada/grave. O ferro no 3º e 6º meses apresntou uma queda significativa em comparação ao pré-operatório. Houve interação significativa com a presença de esteatose no 6º mês (os valores de ferro foram maiores no grupo com esteatose moderada/grave). Conclusão: Os níveis de ferro e ferritina devem ser monitorados e adequados desde o pré-operatório, pois a esteatose hepática em pacientes obesos pode gerar um desequilíbrio em enzimas importantes, com o as transaminases, e consequentemente se apresentar como um fator de risco a ser monitorado, e não somente a reposição de micronutrientes