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Navegando Pós-Graduação por Assunto "Alfabetização"
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- ItemComo anda o pacto? As implicações do Programa Pacto Nacional Pela Alfabetização Na Idade Certa (Pnaic) na formação de professores alfabetizadores(2017-06-15) MACHADO, Maikson Damasceno FonsecaO objeto de estudo desta pesquisa centraliza-se na formação em exercício de professores alfabetizadores vinculados ao Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC), programa do Ministério da Educação e Cultura (MEC), em parceria com a prefeitura, num Colégio Municipal, do município de Cairu/BA. Tem-se como objetivo central compreender as implicações produzidas pelo PNAIC na organização didático-pedagógica dos professores e as possíveis contribuições dadas pelas formações realizadas pelo programa aos professores alfabetizadores. O quadro principal do referencial teórico utilizado baseou-se em Gil, Dultra Souza, Delory-Momberger, Dominicié, Creswell, Freire, Pimenta, Ferreiro, Teberosky, dentre outros. A abordagem da pesquisa ancora-se no paradigma das pesquisas qualitativas com inspiração epistêmica da hermenêutica. A metodologia adotada é centrada nas abordagens (auto)biográficas e utilizou-se como dispositivos de pesquisa o questionário na fase exploratória, a entrevista narrativa e o ateliê (auto)biográfico para a realização do levantamento e construção dos dados na imersão em campo. Como dispositivo de análise dos dados, este estudo investigativo toma como inspiração a análise de conteúdo pelo viés da tematização. Os resultados da pesquisa apontaram que todas as professoras que participaram da pesquisa acreditam na formação docente como um importante mecanismo de trocas de experiências, construção do conhecimento, forma de ganhar confiança e de se instrumentalizar. Foi revelado ainda que o PACTO de fato impactou as vidas das docentes investigadas, e que elas tiveram as suas práticas didático-pedagógicas modificadas, haja vista que foram muitas as implicações que o programa produziu em sua rotina profissional, além de contribuir significativamente para reverem as concepções que tinham de alfabetização, sendo deslocadas a refletir, avaliar e intervir nos processos de alfabetizar letrando, a fim de assegurar as aprendizagens dos estudantes.
- ItemÉ HORA DE BRINCAR! AS BRINCADEIRAS COMO POTENCIALIZADORAS NA APROPRIAÇÃO DO LETRAMENTO(2018) LIMA, DANIELA DOS SANTOSEste estudo, vinculado à linha de pesquisa Formação, Linguagem e Identidades, do Mestrado Profissional em Educação e Diversidade (MPED), da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Campus IV, trata das brincadeiras que fazem parte da cultura local de Jacobina – BA, entendendo-as como potencializadoras do processo de alfabetização na perspectiva do letramento. Apresenta como objetivo principal identificar as brincadeiras da cultura popular das comunidades do Itapicuru e Tombador, inserindo-as no contexto escolar e nas práticas pedagógicas, através de projeto de intervenção pedagógica, criado coletivamente na Escola Municipal Agnaldo Marcelino Gomes (EMAMG), no município de Jacobina – BA. Trata-se de uma pesquisa qualitativa pautada nos pressupostos da pesquisa-ação, desenvolvida em três etapas, a saber: a) revisão de literatura das categorias brincadeira, cultura, cultura popular, identidade, alfabetização e letramento; b) entrevista narrativa com treze moradoras/es das referidas comunidades e com oito crianças estudantes do terceiro ano da EMAMG, a fim de conhecer as brincadeiras da história local e sua relevância para a vida delas, e c) rodas de estudos na EMAMG com as/o professoras/or, coordenadoras e diretora, a fim de reflexão sobre a importância das brincadeiras infantis da cultura popular no processo de alfabetização. Como embasamento teórico, levaram-se em consideração os estudos dos seguintes autores: brincadeira: Sousa Rosa, Brainer & Cavalcante (2012), Dohme (2011), Bomtempo e Going (2012) e Luckesi (2002, 2005); cultura e cultura popular: Geertz (1989) e Santos (2008); identidade: Hall (2006, 2014), Woodward (2014), Rios (2011) e Castells (2008); alfabetização e letramento: Cabral e Pessoa (2002), Carvalho (2010), Soares (2014 e 2016) e Rojo (2009). Após as narrativas dos/as colaboradores/as, identificaram-se doze brincadeiras como pertencentes à cultura popular de Jacobina: Pia, Amarelinha, Anelzinho, Atirar com Badogue, Bate Caixão, Boca de Forno, Boleado, Correr, Esconde-Esconde, Fazer Brinquedos com Argila, Pião e Pular Corda. Entretanto, detectou-se que essas brincadeiras não fazem parte do contexto da EMAMG, principalmente no Ensino Fundamental, visto que ainda não são compreendidas como estratégias na organização do trabalho pedagógico para as crianças em processo de alfabetização. Após as rodas de estudos, os/as professores/as da referida escola teceram comentários reflexivos para o reconhecimento das brincadeiras da cultura popular local como elemento de aprendizagem da leitura e da escrita na perspectiva do letramento, apontando a possibilidade de inserção das mesmas nas práticas educativas, com base na elaboração de um projeto de intervenção pedagógica, a ser aplicado na EMAMG, no ano letivo de 2019. Através das brincadeiras infantis da cultura popular local, as crianças criam autonomia e representam suas impressões sobre seu contexto social. Ao mesmo tempo, essas brincadeiras fomentam inúmeras aprendizagens psíquicas, motoras e cognitivas na vida da criança, a ponto de possibilitar a apropriação do letramento.