Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu (Mestrado Acadêmico) em Agronomia - Horticultura Irrigada (PPGHI)
URI Permanente para esta coleção
Navegar
Navegando Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu (Mestrado Acadêmico) em Agronomia - Horticultura Irrigada (PPGHI) por Assunto "Cultivo da goiaba – cv. Paluma"
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Resultados por página
Opções de Ordenação
- ItemPropagação vegetativa de acessos de goiabeira (Psidium guajava L.) visando a identificação e manutenção de fontes de resistência ao nematoide (Meloidogyne enterolobii)(2022-05-30) Silva, Maurício Moisés Pereira daA goiabeira (Psidium guajava L.) é a mais importante espécie frutífera da família Myrtaceae. Originária da América Tropical, tem grande relevância para o Brasil. A maioria dos pomares comerciais de goiabeira eram formados por mudas obtidas por sementes e resultavam em lavouras com grande variabilidade genética. Por isso, a propagação vegetativa por meio de estaquia herbácea sob câmara de nebulização substituiu o antigo método, passando a ser amplamente utilizada. O surgimento do declínio da goiabeira, problema fitossanitário provocado pelo parasitismo das raízes por nematoides da espécie Meloidogyne enterolobii Yang & Eisenback em associação com fungos oportunistas, dizimou muitos pomares em todas as regiões do Brasil e em outros países. Logo, trabalhos de multiplicação de genótipos por miniestaquia voltados ao melhoramento genético passaram a ser realizados, de forma que se pudesse tornar o processo de propagação mais rápido e econômico, e assim contribuir na identificação de porta-enxertos resistentes ao nematoide, investigando-se acessos da espécie P. guajava, como também outras espécies do gênero Psidium. Até o momento, as fontes de resistência encontradas em araçazeiros (Psidium spp.) foram incompatíveis com as cultivares comerciais de P. guajava, exceto o híbrido interespecífico BRS Guaraçá, cruzamento entre o P. guajava e P. guineense. No presente estudo, propagou-se vegetativamente, por miniestaquia, acessos de goiabeiras seminíferas mantendo seus genótipos preservados e reavaliando a resistência por meio dos clones de forma a comprovar ou não as reações das plantas hospedeiras. Os resultados apontam para alta virulência do parasita, bem como alta hospedabilidade da espécie P. guajava, além da existência de grande variação da reação entre plantas do mesmo genótipo e entre genótipos distintos, o que indica que a estratégia de preservação do germoplasma e a reavaliação da reação em clones pode ser importante na busca e seleção de recursos genéticos com algum grau de resistência ou características de tolerância ao M. enterolobii. A progênie da cv. Paluma P02R5R2 obteve a menor média de Fator de Reprodução do parasita (FR = 22,11) entre os genótipos avaliados, sendo classificada como moderadamente resistente e preservada para estudos posteriores.