Bacharelado em Fisioterapia - DCV1
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- ItemAbordagem terapêutica interdisciplinar e qualidade de vida de pacientes com enxaqueca(2021-11-25) Santos, Josiene Silva; Santos, Alcylene CarlaObjetivo: Avaliar a qualidade de vida de pacientes com enxaqueca, atendidos no Projeto Interdisciplinar de Atenção ao Portador de Enxaqueca da Universidade do Estado da Bahia. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo realizado com pacientes de ambos os sexos, participantes do projeto entre 2014 e 2020. Foram excluídos da amostra dez (41,6%) não localizados em ligação e sete (29,2%) por não preenchimento dos questionários. A coleta foi realizada em setembro de 2021, através de formulário online com dados sócio-demográficos e um questionário sobre qualidade de vida Short Form Health Survey 36 (SF-36). As respostas foram salvas no serviço de armazenamento e sincronização de arquivos Google Drive,formando o banco de dados, após serem digitadas no programa Excel for Windows para análises univariadas. Resultados: Um total de 24 pacientes teve seus contatos telefônicos localizados nos prontuários da Clínica de Fisioterapia da Universidade do Estado da Bahia, mas apenas sete completaram o estudo;destes seis (85,7%) eram mulheres com idade variando entre 21 e 49 anos (85,8%); quatro (57,1%) se auto intitularam de cor parda, seis (85,7%) não tinham companhia conjugal e 42,9% estavam desempregados no momento.As respostas com baixo escore foram nos domínios de vitalidade, estado emocional e saúde metal; já capacidade funcional e limitação física ficaram com altos escores. Conclusão: Diante do exposto é possível supor que o impacto da enxaqueca na vida de seus portadores inclui alterações múltiplas e que, de modo geral, abordagens que envolvam atendimento interdisciplinar favorecem uma manutenção de altos índices de qualidade de vida.
- ItemAlteração dos níveis de marcadores inflamatórios em pacientes com fibrose cística por meio de exercícios físicos(2021-11-25) Santos, Laisa Lage do Carmo; Rios, Lais FrançaNTRODUÇÃO: O exercício físico é um importante aliado para o tratamento de doenças crônicas, entre elas, a Fibrose Cística (FC). Entretanto, essa prática está associada a alterações no estado de inflamação sistêmica. Apesar de existirem estudos que apontem a relação entre a inflamação sistêmica e a prática de atividade física em fibrocísticos, é notável a heterogeneidade das informações descritas por eles. OBJETIVO: Analisar as evidências existentes a respeito dos efeitos do exercício físico na alteração dos marcadores inflamatórios em pacientes com FC. METODOLOGIA: Este estudo é uma revisão integrativa da literatura. Entre o período de fevereiro à setembro de 2021, foram pesquisadas as palavras-chave: “inflamação”, “fibrose cística” e “exercício” nas bases de dados PubMed e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Assim, foram inclusos os estudos observacionais e ensaios clínicos que apresentassem as palavras-chave e que abordassem a relação entre inflamação sistêmica e exercício em pacientes com FC. RESULTADOS: Após o cruzamento das palavras-chave, foram encontradas 143 publicações, das quais 17 selecionadas. Destas, orientou-se a exclusão de 12 estudos por serem revisão de literatura, duplicados ou investigarem o contrário do objetivo. Ao final, cinco estudos foram lidos na íntegra e fizeram parte da análise. A Escala PEDro foi utilizada para avaliar a qualidade metodológica das publicações. CONSIDERAÇÕES FINAIS: As publicações analisadas sugerem que o exercício físico aumenta os níveis de marcadores inflamatórios em pacientes com FC. Novas investigações devem ser produzidas para determinar, de forma clara e segura, de que forma o exercício físico pode ser utilizado em pacientes fibrocísticos.
- ItemAlterações musculoesqueléticas no membro inferior de pessoas com diabetes mellitus tipo 2: revisão integrativa(2023) Santos, Raiza de Jesus; Figueirôa, Giovana RossiOBJETIVO: Revisar e sintetizar as evidências científicas acerca das alterações musculoesqueléticas que acometem o membro inferior de pessoas com Diabetes Mellitus do tipo 2 (DM2). MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de um estudo de revisão integrativa da literatura realizado com buscas nas bases de dados PubMed, ScienceDirect e Web of Science. As palavras-chave Lower Extremity, Muscle, Muscle Atrophy, Diabetic Neuropathies, Diabetic foot foram empregadas, assim como suas versões em português e espanhol. Os operadores booleanos AND e OR foram utilizados para combinar os termos e otimizar a busca. A coleta foi realizada no período compreendido entre março de 2022 a abril de 2023. Foram incluídos artigos originais, estudos transversais e um observacional do tipo coorte publicados nos últimos 10 anos. Artigos em que o objeto de pesquisa fossem tratamento medicamentoso e ou cirúrgico do DM2 e aqueles que não estivessem disponíveis na íntegra foram excluídos. RESULTADOS: Totalizou-se uma amostra final de 12 estudos cujos principais métodos de investigação das alterações musculoesqueléticas foram a ressonância magnética, ultrassonografia, tomografia computadorizada e biópsia. A idade variou de 56 a 75 anos e indivíduos do sexo masculino foram os mais acometidos. As principais alterações encontradas foram relacionadas ou não à neuropatia, tais como a degeneração de miofibras, o acúmulo de gordura, a redução de força e de massa muscular, principalmente nos músculos intrínsecos do pé gerando deformidade distal. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Com base nos resultados deste estudo é possível afirmar que o DM2 causa alterações musculoesqueléticas que acometem o membro inferior, sendo mais presente nos pés.
- ItemAnálise da qualidade de vida e dos distúrbios musculoesqueléticos em trabalhadores de uma universidade pública(2018-12-13) Santos, Renata de Souza; Maciel, Roberto Rodrigues Bandeira TostaOBJETIVO: Investigar a prevalência dos distúrbios musculoesqueléticos e a qualidade de vida (QV) em trabalhadores técnico-administrativos de uma universidade pública estadual. MÉTODOS: Trata-se de um estudo descritivo transversal realizado com trabalhadores técnico-administrativos da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), situada na cidade de Salvador, Bahia. Foram incluídos todos trabalhadores que exerciam atividade laboral com jornada de trabalho equivalente a 40 horas semanais, e foram excluídos os que não se encontravam exercendo as atividades profissionais regularmente. Dados primários foram coletados no local de trabalho no período de março de 2016 a setembro de 2017 por meio da aplicação do questionário World Health Organization Quality of Life (WHOQOL – bref) que avaliou a qualidade de vida e o diagrama de CORLETT que permitiu avaliar a presença de desconforto musculoesquelético. O programa SPSS (V.22.0) foi utilizado para a análise estatística. RESULTADOS: Foram analisados 112 trabalhadores predominantemente do sexo masculino (69,6%), com idade de 18 a 40 anos (64,3%). Os distúrbios musculoesqueléticos mais evidenciados foram a região de costa-inferior (36,6%) e região cervical (22,3%). Entre os domínios da QV, o meio ambiente apresentou a menor pontuação (54,9 pontos) e relações sociais a maior (70,4 pontos), o psicológico alcançou 61,3 pontos; o físico 56,0 pontos e qualidade de vida global atingiu 60,7 pontos. CONCLUSÕES: A prevalência de dor e/ou desconforto musculoesquelético em trabalhadores neste estudo é alta, o que pode comprometer as atividades funcionais de vida diária, impondo incapacidade e perda na qualidade de vida. Essas hipóteses deverão ser testadas posteriormente com estudos confirmatórios.
- ItemAplicação do método canguru em países em desenvolvimento: análise documental(2022-07-14) Silva, Caroline Santana; Mello, Manuela Fernandes de AlmeidaOBJETIVO: Comparar as formas de realização do Método Canguru (MC) entre países em desenvolvimento e identificar as diferenças em seu modo de aplicação. MÉTODOS: Estudo exploratório do tipo análise documental, cujas buscas foram realizadas nas bases de dados SciELO, PubMed, Cochrane, Biblioteca Virtual em Saúde e Science Direct, fontes institucionais e governamentais oficiais e busca ativa. Foram incluídos documentos oficiais, políticas de saúde, diretrizes, guias e manuais formulados em países em desenvolvimento que retrataram o uso do MC, publicados em inglês ou em seu idioma original, e nos casos de documentos de um mesmo país produzidos em diferentes períodos foram consideradas as versões mais atuais. Foram excluídos documentos que não foram viáveis realizar a tradução e que apenas citaram ou indicaram a prática do MC no local sem detalhar seu modo de realização. RESULTADOS:Foram encontrados 44 documentos, sendo 12 deles incluídos. Os documentos corresponderam aos países República Dominicana, Brasil, Colômbia, Paraguai, Quênia, Nepal, Guatemala, Índia, África do Sul, El Salvador, Nicarágua e Bangladesh, sendo os anos de publicação entre 2008 e 2020. CONCLUSÕES: Os resultados deste estudo apontam diferenças na forma de aplicação do MC em aspectos como tempo de acompanhamento ambulatorial, recursos necessários para aplicação do método, vestimenta indicada e registro do MC em prontuário. Também foram encontradas divergências no que diz respeito ao perfil clínico do público alvo do MC, com diferenças em itens como critérios para elegibilidade de admissão ao método, tempo de permanência na posição canguru (PC), critérios para alta hospitalar e alta do MC/PC.
- ItemAplicação do timed up and go test em idosos ativos: uma análise da propensão a quedas(2011-12-05) Rabelo, Michela Louise; Paes Leme, Ana Paula Cardoso BatistaFUNDAMENTO: O Brasil está deixando de ser um país jovem, tendo um grande crescimento de pessoas com 60 anos ou mais. O envelhecimento maximiza as chances de quedas devido às alterações fisiológicas, posturais e emocionais que o idoso sofre. É provável que idosos ativos que participam de programas de extensão universitária tenham menos propensão a quedas devido às atividades físicas a que estão submetidos nesse tipo de programa. O timed up and go test (TUG) é utilizado para avaliar mobilidade e risco de quedas no idoso, sendo um teste simples e rápido, não utiliza equipamentos especiais e apresenta resultados confiáveis. Contudo, é relevante avaliar a propensão a quedas em idosos ativos uma vez que, as quedas nessa população são de grande preocupação, pela frequência e por suas inúmeras consequências, aumentando o índice de morbimortalidade em uma população cada vez mais crescente. OBJETIVO: Descrever a propensão à quedas em idosos ativos participantes da Universidade Aberta à Terceira Idade (UATI) na cidade de Salvador-BA. MÉTODOS: Estudo descritivo, realizado com os alunos da Universidade Aberta a Terceira Idade, com idade igual ou superior a 60 anos. Os idosos responderam um formulário semi-estruturado contendo questões sócio-demográficas, clínicas e relacionadas ao histórico de quedas, logo após foram submetidos ao TUG para avaliar a propensão a quedas. Os dados foram analisados estatisticamente pelo teste Qui-Quadrado e o teste t-student, adotando-se um nível de significância de 5%. RESULTADOS: Em uma amostra com 110 idosos foi encontrada baixa propensão a quedas nos idosos ativos participantes da Universidade Aberta à Terceira Idade, avaliados através do TUG. Nos idosos que não caíram a média de tempo de realização do teste foi 10,91± 2,05 s e nos que caíram a média foi de 12,43± 2,29 s (p=0,004). Houve associação entre ser negro, usar óculos, possuir doença e ter medo de cair com o evento quedas. CONCLUSÃO: A propensão a quedas foi considerada baixa em relação ao corte preconizado. Os idosos que não caíram fizeram o teste em um tempo menor em relação aos que caíram. Considera-se interessante que haja investimentos em programas próprios para terceira idade, pois é uma maneira de manter o idoso funcional e com menos chances de cair.
- ItemAplicação dos exercícios chineses QIGONG (CHI KUNG) e/ou TAIJIQUAN (TAI CHI CHUAN) em pacientes com cardiopatias: revisão de literatura(2011-12-05) Vieira, Ademir da Conceição; Camelier, Fernanda Warken Rosa CamelierFundamento: Os programas de reabilitação cardíaca carecem de novas abordagens que agreguem aspectos mentais aos exercícios físicos, incentivando a adesão e concentração, além de serem seguros, eficazes e de baixo custo. Objetivo: Sistematizar o conhecimento acerca do Qi Gong e Tai Chi Chuan como recursos adjuntos no tratamento das cardiopatias. Método: revisão de literatura através da base de dados: PUBMED e LILACS, de artigos publicados a partir de 2001 até 2011, recorrendo também às listas de referências destas várias fontes. Resultados: Foram encontrados cinco (5) artigos pertinentes ao tema prática dos exercícios chineses (Qi Gong e Tai Chi Chuan) em indivíduos com cardiopatias, os quais evidenciaram melhora na qualidade de vida e redução dos riscos cardiovasculares, sendo uma prática segura, apreciada e sem efeitos adversos. Também foram obtidas condições muito desejáveis em cardiopatias, tais como a estabilidade do sono e melhora da capacidade funcional. Todos os estudos apresentaram resultados superiores quando comparados às terapêuticas convencionais. Conclusões: O Qi Gong (Chi Kung) e o Tai Ji Quan (Tai Chi Chuan) são alternativas proveitosas para auxiliar na reabilitação cardíaca. Não obstante às evidências, mais estudos são necessários.
- ItemAssociação do desempenho do teste de velocidade da marcha com o teste de caminhada de 6 minutos em indivíduos com dpoc(2018) Silva, Teresa Verônica Oliveira; Camelier, Fernanda Warken RosaOBJETIVO: Avaliar a associação do desempenho no teste de velocidade da marcha (TVM) de 10m com o desempenho no teste de caminhada de 6 minutos (TC6) em indivíduos com DPOC. MATERIAL E MÉTODOS: Tratou-se de um estudo descritivo de corte transversal com indivíduos com DPOC de ambos os sexos atendidos em um ambulatório de pneumologia de um hospital de referência em Salvador-Bahia. A avaliação foi composta por testes funcionais (TVM e TC6) e por instrumentos para avaliar variáveis clínicas de sintomas respiratórios (questionário CAT e escala de dispneia do MRC). Os dados foram analisados no SPSS e aplicou-se o coeficiente de correlação de Pearson com significância estatística considerando um p < 0,05. RESULTADOS: A amostra foi composta por 44 indivíduos, sendo 56,8% do sexo masculino, com idade média de 67,1 ± 9,2 anos. Os valores de média de velocidade da marcha foram 1,30±0,26m/s no TVM1, 1,34±0,28m/s no TVM2 e 1,36±0,29m/s no TVM3 e todos os avaliados tiveram bom desempenho. A média da distância percorrida no TC6 foi de 398,1±87,4m. Houve associação entre o desempenho no TVM1, TVM2 e TVM3 e no TC6, a saber: r = - 0,663; r – 0,691; e r = - 0,681 respectivamente (p = 0,0001). CONCLUSÃO: Os resultados obtidos pelo presente estudo sugerem que o TVM e o TC6 possuem associação positiva entre si e que ao lado de testes já utilizados, o TVM pode ser um valoroso instrumento de medida de capacidade funcional.
- ItemAssociação do desempenho do teste de velocidade da marcha com o teste de caminhada de 6 minutos em indivíduos com DPOC(2018-12-13) Silva, Teresa Veronica Oliveira; Camelier, Fernanda Warken RosaOBJETIVO: Avaliar a associação do desempenho no teste de velocidade da marcha (TVM) de 10m com o desempenho no teste de caminhada de 6 minutos (TC6) em indivíduos com DPOC. MATERIAL E MÉTODOS: Tratou-se de um estudo descritivo de corte transversal com indivíduos com DPOC de ambos os sexos atendidos em um ambulatório de pneumologia de um hospital de referência em Salvador-Bahia. A avaliação foi composta por testes funcionais (TVM e TC6) e por instrumentos para avaliar variáveis clínicas de sintomas respiratórios (questionário CAT e escala de dispneia do MRC). Os dados foram analisados no SPSS e aplicou-se o coeficiente de correlação de Pearson com significância estatística considerando um p < 0,05. RESULTADOS: A amostra foi composta por 44 indivíduos, sendo 56,8% do sexo masculino, com idade média de 67,1 ± 9,2 anos. Os valores de média de velocidade da marcha foram 1,30±0,26m/s no TVM1, 1,34±0,28m/s no TVM2 e 1,36±0,29m/s no TVM3 e todos os avaliados tiveram bom desempenho. A média da distância percorrida no TC6 foi de 398,1±87,4m. Houve associação entre o desempenho no TVM1, TVM2 e TVM3 e no TC6, a saber: r = - 0,663; r – 0,691; e r = - 0,681 respectivamente (p = 0,0001). CONCLUSÃO: Os resultados obtidos pelo presente estudo sugerem que o TVM e o TC6 possuem associação positiva entre si e que ao lado de testes já utilizados, o TVM pode ser um valoroso instrumento de medida de capacidade funcional.
- ItemAtividade física como intervenção terapêutica no tratamento da migrânea: revisão integrativa(2022-07-14) Fontes, Girlane Barbosa; Lessa, Paulo Itamar FerrazOBJETIVO: Sintetizar o conhecimento acerca da eficácia da atividade física como intervenção terapêutica no tratamento da enxaqueca. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura em que foram utilizadas as bases de dados PubMed, Web of Science e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e selecionados cinco artigos publicados entre setembro de 2021 e março de 2022 para a leitura na íntegra. As estratégias utilizadas para o levantamento dos artigos foram adaptadas para cada uma das bases de dados, sendo conduzidas de acordo com a pergunta norteadora e os critérios de inclusão. As estratégias de busca foram: (migraine) AND (physical activity)); b) ((((ALL= (headache)) AND ALL= (migraine)) AND ALL= (physical therapy)) AND ALL= (exercise therapy)) AND ALL= (clinical trial); c) (enxaqueca) AND (atividade física). Os critérios de inclusão para a seleção foram ensaios clínicos randomizados controlados publicados em inglês e português que abordassem a atividade física como intervenção terapêutica no tratamento da migrânea. RESULTADOS: De acordo com as evidências, sugere-se que a prática de atividade física é eficiente no tratamento da enxaqueca, enquanto que para a prevenção desse distúrbio neurológico, há duas vertentes: uma concernente à redução significativa de dias com enxaqueca através de um programa de treinamento aeróbico, e outra referente a uma melhora considerável da intensidade da dor e redução na frequência dos ataques a partir da administração medicamentosa. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A presente revisão apresenta evidências de que a prática regular de atividade física deve ser ponderada como opção para reduzir a frequência e para prevenir os ataques de enxaqueca.
- ItemAtuação fisioterapêutica em cuidados paliativos(2021-11-25) Mirabeau, Patricia Rose; Rios, Lais FrançaA fisioterapia paliativa pode utilizar diversos recursos para analgesia e para o bem estar do paciente visando a qualidade de vida. Nesse contexto o objetivo das autoras foi revisar artigos a respeito da atuação fisioterapêutica em cuidados paliativos, identificando habilidades específicas, necessidades e importância deste cuidado. O presente estudo trata-se de uma revisão integrativa com o levantamento de artigos nas seguintes bases de dados: Pubmed, PEDro, Springer link, Scielo, e BVS. Os critérios de inclusão definidos para a seleção dos artigos foram: artigos publicados em português e inglês; artigos na íntegra que retratassem a temática estudada, e artigos publicados e indexados nos referidos bancos de dados nos últimos dez anos. Os resultados demonstraram que a fisioterapia em cuidados paliativos é benéfica em relação a redução da fadiga, da dor, reduz sintomas associados à ansiedade e depressão, melhora a falta de ar e a mobilidade dos pacientes. Entretanto existe a necessidade de mais pesquisas que envolvam a Fisioterapia em cuidados paliativos de forma geral e dentro da realidade diversa do Brasil.
- ItemAtuação fisioterapêutica em pacientes queimados: revisão integrativa(2023) Ribeiro, Rafaela Neves Ribeiro; Januário, Priscila Godoy JanuárioOBJETIVO: Sistematizar as evidências acerca dos benefícios do tratamento fisioterapêutico na reabilitação de pacientes com queimaduras. MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura com busca nas bases de dados PubMed, PEDro e Cochrane Library. O período da coleta de dados ocorreu entre agosto de 2021 a abril de 2023. Foram incluídos artigos que abordassem a atuação fisioterapêutica em pacientes que sofreram queimaduras corporais e faciais publicados em português e inglês. A busca de dados foi efetuada por meio das palavras-chave: Queimaduras, Fisioterapia, Terapia por Exercício, utilizando o booleano AND para combinar os termos de pesquisa. RESULTADOS: A busca realizada nas bases de dados retornou 587 artigos, dos quais 38 foram excluídos devido à duplicidade, 5 foram excluídos por estarem indisponíveis na íntegra, 537 foram excluídos com base no desenho do estudo, totalizando uma amostra final de 7 estudos. O tamanho da amostra dos artigos apresentou uma grande variação, sendo a menor composta por 20 participantes e a maior por 240 participantes. O tempo de intervenção empregado pelos pesquisadores variou de três dias até 12 meses. Os principais benefícios reportados foram a melhora na redução da dor e da função muscular respiratória, o aumento na amplitude de movimento e resolução do processo de cicatrização. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Os resultados do presente estudo permitem concluir que a Fisioterapia é eficaz no processo de recuperação dos pacientes com queimaduras. Outrossim, os achados indicam a efetividade dos recursos e métodos utilizados, bem como os benefícios propostos por eles.
- ItemAvaliação da função sexual de mulheres estudantes de uma universidade pública da cidade de Salvador, Bahia(2021-11-25) Dourado, Karolayne da Silva; Paes Leme, Ana PaulaOBJETIVO: Avaliar a função sexual de mulheres estudantes de uma universidade pública da cidade de Salvador, Bahia. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo descritivo, quantitativo transversal, desenvolvido com mulheres estudantes do curso de Fisioterapia da Universidade do Estado da Bahia Campus I - Salvador, no período de Julho e Agosto de 2021. Foram incluídas mulheres na faixa etária entre 18 e 35 anos, devidamente matriculadas. Dados primários foram obtidos com aplicação de questionários sociodemográfico, clínico e o instrumento validado no Brasil Female Sexual Function Index (FSFI) juntamente com a utilização de uma plataforma de gerenciamento de pesquisas, chamado Google Forms, a coleta foi realizada de forma online. RESULTADOS: Foram entrevistadas no total 66 mulheres. A média do escore total do FSFI entre as mulheres estudantes foi de 24,9±3,0 no que diz respeito a análise individual (75,3%) das participantes apresentaram escore igual ou inferior a 26,5, o que revela a presença de disfunção sexual. Quanto a avaliação dos domínios foi possível observar que o desejo (3,3±1,0), excitação (3,5±0,9) e a satisfação (2,7±1,2) obtiveram pontuações menores, o que sugere que foram os domínios mais comprometidos. CONCLUSÃO: Com base nos resultados deste estudo é possível afirmar que, a função sexual das mulheres avaliadas, encontra-se comprometida. Contudo, é fundamental a realização de novos estudos, com amostras mais robustas e que abordem também os aspectos psicológicos das discentes, visto que o estresse pode ser um dos fatores de risco para o surgimento das DSF.
- ItemAvaliação da funcionalidade em crianças internadas na UTI pediátrica por meio da Functional Status Scale(2021-07-01) Santana, Aline Prazeres; Andrade, Maria Carolina de BrittoOBJETIVO: Avaliar a funcionalidade de crianças submetidas à internação numa Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTIP) por meio da Functional Status Scale (FSS). MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo quantitativo, do tipo coorte, realizado com 43 crianças admitidas na UTIP do Hospital Geral Roberto Santos, em Salvador (BA), no período de fevereiro a abril de 2020. Foram incluídas crianças de ambos os sexos, com idade entre 29 dias e 15 anos de vida, em ventilação espontânea, sem uso contínuo de sedativos ou anticonvulsivantes em doses além das habituais. Foram coletados dados primários referentes a funcionalidade, por meio da FSS e dados secundários relacionados aos aspectos sociodemográficos e clínicos através de seus prontuários. RESULTADOS: Com mediana de idade de 15 (1-144) meses, sendo 51,2% do sexo masculino, e a mediana do tempo de internação de 6 (1-27) dias, destacou-se como principal motivo de internação e presença de comorbidade prévia, o desconforto respiratório (27,9%) e o comprometimento neurológico (37,3%). Na admissão, foi observado que 32,6% dos participantes apresentavam disfunção grave, porém, no momento da alta hospitalar, a maioria (44,2%) evoluiu com a funcionalidade adequada. CONCLUSÃO: Crianças internadas numa UTIP sofrem alterações na sua funcionalidade, melhorando no momento da alta. A internação por si só não traz riscos à saúde funcional dos pacientes, sendo necessária a observação de outros fatores que comumente estão relacionados ao surgimento de declínio funcional.
- ItemCaracterísticas sociodemográficas, clínicas e funcionais em um grupo de indivíduos com enxaqueca e vertigem(2021-07-01) Reis, Jeovana Luiza Cruz; Silva, Adriana CamposOBJETIVO: Esta pesquisa visou caracterizar social, clínica e funcionalmente um grupo de pacientes com enxaqueca que também apresentavam vertigem. MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal, do tipo observacional. A população foi composta com pacientes participantes de um projeto de uma universidade pública da Bahia. Os dados primários foram coletados mediante entrevistas remotas estruturadas, através de um formulário online, com dados sociodemográficos e de ordem clínica, a Escala Visual Analógica (EVA), e os questionários Headache Impact Test (HIT-6), Headache Disability Index (HDI), Migraine Disability Assessment (MIDAS). Também foram utilizados dados secundários. Foram excluídos pacientes com algum tipo de desordem neurológica, sensorial e/ou motor, e que não se enquadraram nos critérios diagnósticos da Classificação Internacional de Cefaleias (ICHD-3 Beta) de 2013. Os dados foram coletados de dezembro de 2020 a abril de 2021. RESULTADOS: Dos 70 pacientes cadastrados no Projeto, a amostra final foi de 46 pacientes. As características funcionais foram avaliadas através dos instrumentos Escala Visual Analógica (EVA), do Headache Impact Test (HIT-6), do Headache Disability Index (HDI) e do Migraine Disability Assessment (MIDAS). Houve predominância dos sintomas cócleovestibulares náusea, instabilidade postural, pressão facial e sudorese fria. CONCLUSÃO: Sugere-se que pacientes com enxaqueca que apresentam a queixa de vertigem têm um maior impacto da dor se cabeça. Queixas vestibulares associadas à enxaqueca trazem considerável incapacidade ao indivíduo e causam prejuízos a sua funcionalidade, qualidade de vida e participação social.
- ItemCinesiofobia e incapacidade em pacientes com dor lombar crônica(2018-12-13) Menezes, Taiana Santos; Araujo, Cintia Pinheiro SilveiraOBJETIVO: Investigar a relação da cinesiofobia e incapacidade funcional em pacientes com lombalgia crônica. MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de um estudo descritivo analítico transversal, composto por indivíduos com lombalgia crônica inespecífica acima de seis meses, de ambos os sexos, com idades entre 18 e 65 anos, em tratamento na Clínica Escola de Fisioterapia da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) ou da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, onde as coletas foram realizadas. Foram excluídos aqueles que realizaram intervenção cirúrgica na coluna ou os que não compreenderam os questionários. Dados primários foram coletados no período de junho a novembro de 2018 por meio da aplicação de questionário anamnésico com dados clínicos e sociodemográficos, questionários de incapacidade (Roland-Morris e Índice Oswestry 2.0), e da escala de cinesiofobia (Tampa). Em seguida, os sujeitos realizaram os testes de sentar e levantar por 30 segundos e o Timed Up & Go test, ambos para investigação dos níveis de funcionalidade. O programa SPSS (v.22.0) foi utilizado para análise estatística. A correlação entre as variáveis foi determinada pelo coeficiente de correlação de Pearson, considerando-se um alfa de 5%. RESULTADOS: Foram avaliados 12 indivíduos com idade média 52,0±12,1, sendo 8 (66,7%) mulheres e 9 (75,0%) com incapacidades. Apresentaram cinesiofobia média 41,0±11,4. Houve associação positiva da cinesiofobia com a incapacidade autorelatada (p=0,001) e com o tempo de acometimento da dor (p=0,024). CONCLUSÕES: Esses resultados preliminares indicam que a cinesiofobia reforça a incapacidade funcional autorrelatada em pacientes com dor lombar crônica, porém estudos mais robustos são necessários.
- ItemColesterol total e lipoproteínas plasmáticas na lipemia pós-prandial de mulheres que utilizam e não utilizam contraceptivo oral(2011-12-05) Pinheiro, Renata Leão Silva; Gomes Neto, Mansueto; Petto, JeffersonFUNDAMENTO: A lipemia pós prandial (LPP) caracteriza-se por uma série de eventos metabólicos relacionados ao aumento dos triglicérides e das lipoproteínas, após a ingestão de gordura. As lipoproteínas dividem-se em quilomícrons, VLDL, LDL e HDL, sendo responsáveis pelo carreamento dos lipídes, incluindo o colesterol. Alguns estudos mostram que mulheres que utilizam contraceptivo oral (CO) apresentam níveis de colesterol total (CT), colesterol LDL (LDL-C) e colesterol HDL (HDL-C) aumentados no jejum, o que interfere no perfil lipídico das mesmas, podendo elevar o risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares (DCV). Porém, o efeito dessas moléculas na LPP de mulheres que fazem uso continuado de CO é praticamente desconhecido. OBJETIVO: Comparar os níveis do colesterol e das lipoproteínas plasmáticas na lipemia pós-prandial de mulheres jovens que utilizam contraceptivo oral com aquelas que não utilizam. MÉTODOS: Estudo analítico de corte transversal, onde foram avaliadas 36 mulheres não-ativas, idade de 23,2±2,9 anos, eutróficas com IMC 20,5±3,2 kg/m2 sem alteração metabólica. A amostra foi dividida em dois grupos, Grupo 1, formado por 18 mulheres que não utilizavam nenhum tipo de contraceptivo à base de hormônios, e Grupo 2, formado por 18 mulheres que estavam em uso continuado de CO há no mínimo um ano. Todas as voluntárias foram submetidas a um teste de LPP realizado dentro de um laboratório especializado. Amostras sanguíneas foram coletadas para dosagem do CT, LDL-C e HDL-C no tempo 0 (jejum de 12h), e após a ingestão de um composto contendo 50g de gordura simples, nos tempos 120, 180 e 240 minutos. Este trabalho foi submetido e aprovado pelo CEP da Faculdade de Tecnologia e Ciências. RESULTADOS: Os níveis do CT, dados em mg/dL, mostraram-se maiores, em todos os tempos de coleta, nas mulheres em uso continuado de CO (208,0±46,0; 212,6±49,1; 211,0±45,0 e 208,0±46,2), quando comparadas àquelas que não utilizavam a terapia contraceptiva (153,0±36,0; 158,7±36,0; 158,0±35,4 e 159±36,0). Os níveis de LDL, em mg/dL, também apresentaram-se elevados nas usuárias de CO (130,8±42,5; 128±43,5; 127±44,3 e 129,5±44,0), comparando-se com as não usuárias (91,9±32,6; 91,0±33,9; 88,1±30,6 e 89,8±31,9), em todos os tempos de coleta. Para essas duas variáveis, foi encontrado um p valor menor que 0,01. Para o HDL, os resultados não foram significantes, apresentando um p valor > 0,05. CONCLUSÕES: Os níveis de CT e LDL-C na LPP de mulheres em uso continuado de CO são significantemente maiores quando comparados aos de mulheres que não utilizam CO. O HDL-C não apresentou diferença significante entre os dois grupos.
- ItemComparação da qualidade de vida em idosos com e sem sarcopenia hospitalizados na rede pública(2018-12-13) Almeida, Mychelle Regina Melo; Martinez, Bruno PrataOBJETIVO: Comparar a qualidade de vida em idosos hospitalizados com e sem sarcopenia. MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de um estudo de corte transversal, com 156 idosos com idade ≥60 anos, internados entre o 1oe o 10odia de internação hospitalar, com capacidade de execução de comandos externos simples e com o quadro cardiorrespiratório estável para realização das mensurações, no qual o diagnóstico de sarcopenia foi realizado através dos critérios do Grupo de Trabalho Europeu sobre Sarcopenia. Os dados provieram da avaliação da massa muscular por meio da equação antropométrica; a força muscular por meio da dinamometria de preensão palmar e o desempenho físico através do teste de velocidade de marcha. A qualidade de vida foi obtida por meio do questionário Short Form-36(SF-36). Para comparação das variáveis numéricas entre os grupos com e sem sarcopenia foi utilizado o teste T de Student para amostras independentes, sendo adotado um valor de p<0,05. RESULTADOS: Na amostra de 156 idosos avaliados, a frequência de sarcopenia foi 18,2%; com predomínio do gênero masculino(69,9%) e perfil cirúrgico(78,8%), mediana de idade 67,9±6,2 anos; IMC médio 24,3±3,9 kg/m2; média de tempo de internação durante avaliação (TIA) 4,7±3,0 dias; MEEM 22,6±4,3; índice de Comorbidades de Charlson 3,9±2,1. Na comparação entre os grupos com e sem sarcopenia foram encontrados os seguintes valores para QV (p=0,034); idade (p=0,000); TIA (p=0,318); ICC(p=0,016); massa muscular esquelética (p=0,001); FPP (p=0,0001); VM (p=0,001). CONCLUSÃO: Não houve diferença na comparação da QV entre idosos sarcopênicos e não sarcopênicos, hospitalizados na rede pública.
- ItemComunicação funcional em indivíduos com alteração de linguagem após AVC(2018-12-13) Matos, Matheus Vinícus Xavier; Pinto, Elen BeatrizObjetivo: Identificar o nível de comunicação funcional e as características de comunicação em pacientes após AVC com distúrbio de linguagem. Métodos: Trata-se de um estudo observacional transversal com indivíduos provenientes da Unidade de AVC do Hospital Geral Roberto Santos, com dados compilados da coorte “Participação Social em indivíduos após AVC residentes na comunidade”. Foram considerados como critérios de inclusão possuir idade igual ou superior a 18 anos, residir na cidade de Salvador, Bahia e assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido para a visita domiciliar. Foram excluídos os que após a alta hospitalar apresentaram novo evento e os que vieram a óbito. Dados primários foram coletados por meio da aplicação de formulários de investigação relacionados aos aspectos funcionais, no domicílio do paciente e dados secundários, sociodemográficos e clínicos foram compilados do banco de dados da coorte. Foram aplicados os instrumentos Índice de Barthel Modificado (IBM) e a Avaliação Funcional das Habilidades de Comunicação para Adultos (ASHA-FACS). Resultados: Foram incluídos um total de 43 indivíduos, com uma mediana de idade de 66 anos sendo maioria do sexo feminino (60,5%), mediana de escolaridade de 5 anos e renda familiar um salário. A ASHA- Facs apresentou média 4,82 (±1,48), correspondendo a um nível de comunicação funcional com desempenho moderado. Conclusões: Os resultados encontrados no presente estudo permitem concluir que o nível de comunicação funcional encontra-se reduzido em pacientes após AVC com distúrbio de linguagem, bem como, pode-se sugerir que existe uma correlação direta com a capacidade funcional.
- ItemConfiabilidade da avaliação de retração de cintura escapular em uma unidade de cuidados intermediários neonatal(2021-07-01) Santos, Lara Sampaio Franca; Albergaria, Tatiane Falcão dos SantosOBJETIVO: Avaliar a confiabilidade inter e intra-examinador, na utilização de instrumentos de avaliação da retração de cintura escapular em crianças internadas em uma unidade de cuidados intermediários neonatal. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo quantitativo, transversal e observacional, realizado com recém-nascidos e lactentes que necessitaram de internamento numa unidade de cuidados intermediários neonatal. A coleta de dados ocorreu de outubro de 2019 a fevereiro de 2020. Como instrumentos de avaliação foram utilizados, um protocolo de inspeção biomecânica elaborado pelas pesquisadoras, a medida em centímetros das bordas mediais superiores e inferiores, direita e esquerda, até a coluna vertebral, com a cabeça em rotação para a direita e para a esquerda, e o sinal do cachecol. As avaliações foram realizadas sempre pelos mesmos avaliadores, um mais experiente e profissional da área e outro estudante de graduação. Para estimar a confiabilidade inter e intra- examinador do protocolo de inspeção biomecânica e sinal do cachecol, foi utilizado o Índice de Kappa e para as medidas do posicionamento das escapulas, o Coeficiente de Correlação Intraclasse. RESULTADOS: O protocolo de inspeção biomecânica dos sinais sugestivos de retração de cintura escapular demostrou concordância leve a moderada inter-examinadores e substantiva a quase perfeita intra-examinador. A concordância intra-examinadores obtida no sinal do cachecol foi leve a moderada, e quase perfeita intra-examinador. O posicionamento das escapulas, apresentou concordância inter- examinadores considerada como boa e concordância excelente intra-examinador. CONCLUSÃO: A avaliação de sinais sugestivos de retração de cintura escapular, em recém-nascidos e lactentes, apresenta baixos índices confiabilidade inter-examinadores e altíssima confiabilidade intra-examinador.