Vida, doença e escolarização dos invisíveis no atendimento pedagógico domiciliar na Bahia
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Resumo
A pesquisa objetiva compreender como os(as) estudantes lidam com Doenças Raras (DR) e Doenças Crônicas (DCs) em seu cotidiano e possibilidades do Atendimento Pedagógico Domiciliar (APD) como dispositivo de aprendizagem e integrador da cidadania. A pergunta norteadora deste trabalho é: “de que modo os estudantes lidam com DR e DCs em seu cotidiano, a partir das possibilidades do trabalho do APD como dispositivo de aprendizagem e inclusão socioeducacional?”. O presente estudo ampara-se em princípios do método hermenêutico (RICOEUR, 1991) e qualitativo (STRAUSS; CORBIN, 2008), caracterizando-se como uma pesquisa (auto)biográfica por meio de um compromisso com a história e o processo de relembrar e revisitar a vida (SOUZA, 2007) e tambem nos pressupostos de autores dos quais se destacam Freire (2015; 2020), Ceccim (1997), Mantoan (1997; 2015), Fonseca (2008) e Diniz (2007). Participaram da pesquisa duas estudantes que estão em tratamento de suas DR e DCs e realizam seu processo de escolarização através do APD. A pesquisa adota como dispositivos metodológicos a entrevista narrativa com as estudantes participantes da pesquisa, a observação in locus e o registro no diário de campo. Para análise do corpus da pesquisa, foram utilizados os fundamentos descritos por Souza (2014), as categorias emergiram das narrativas produzidas em campo. Espera-se que o estudo contribua para uma maior visibilidade do APD a fim de que os estudantes com DR e suas famílias percebam o APD como uma ferramenta que contribua para o direito à educação e, consequentemente, para um processo de inclusão social.