Estudo etnobotânico na Fazenda Extrema e na Comunidade Val da Boa Esperança, Barreiras-BA
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Resumo
Desde tempos pré-históricos o homem utiliza plantas para seu sustento e com a evolução o homem foi adquirindo conhecimento suficiente para indicar plantas com efeitos medicinais. À essa relação se deu o nome de etnobotânica. Os saberes populares fundamentados em crenças, experiências e superstições puderam então ser estudados mais a fundo para que fossem introduzidos o conhecimento científico, já que o uso dessas plantas são muitas vezes o recurso principal e de baixo custo para tratamento de várias doenças, principalmente de comunidades rurais. Porém, muitos ainda consideram o fato do que vem da natureza não provoca efeitos prejudiciais para a saúde, mas alguns estudos demonstram que as plantas mais utilizadas têm ativos tóxicos e que se a manipulação do composto não for adequada poderá até levar à morte, tanto de seres humanos quanto de animais. Diante disso, este trabalho objetivou realizar o levantamento das plantas medicinais cultivadas e utilizadas pelos moradores da fazenda Extrema e da comunidade Val da Boa Esperança e dentre essas plantas utilizadas, quais poderiam apresentar potencial tóxico segundo informações da literatura. Para isso, foi realizada uma entrevista com alguns moradores e através da abordagem da observação direta obteve-se quais as plantas cultivadas eram para fins medicinais e como eles as manipulavam. Os dados foram analisados e discutidos, o que permitiu chegar a conclusão que, o uso indiscriminado das plantas medicinais podem acarretar problemas na saúde, chegando até mesmo ao óbito. Sendo necessário estudos referentes a utilização das plantas medicinais.Além disso, o repasse desses saberes favorece a troca de experiências culturais e mantém vivas as tradições entre os indivíduos de diferentes idades em uma comunidade. Ademais, tais estudos favorecem a preservação das espécies.