De Cronotopo e Topoanálise: apontamentos e leituras possíveis da obra Outlander: a viajante do tempo, de Diana Gabaldon
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Resumo
No campo dos estudos literários, o elemento narrativo espaço teve sua aplicabilidade limitada no que concerne ao discurso narrativo a estruturar o lócus da diegese ficcional. Dito de outra forma, o adensamento teórico-literário deste elemento acontece de modo ainda restrito. Já o elemento temporal, por outro lado, foi bastante teorizado, não apenas no campo literário, mas, também, pela filosofia, matemática, entre outras áreas do conhecimento. Por este olhar, a presente investigação tem como objetivo estabelecer diálogos possíveis que aloquem o espaço e suas instabilidades teóricas pelos contornos do cronotopo e da topoanálise, sobretudo, de modo a compreender como a espacialidade influencia as tomadas de decisões da personagem, Claire Beachump, na obra literária Outlander: a viajante do tempo (1990), de Diana Gabaldon, objeto de estudo desta investigação - de base metodológica bibliográfica que privilegia leituras contextuais da obra. Para tanto, esta análise se apropria dos pressupostos teóricos de Bakhtin (2018), (1988), a fim de estabelecer uma lógica do cronotopo, pelo viés de indissociabilidade entre os elementos narrativos tempo-espaço, bem como pela noção da topoanálise à luz de Borges Filho (2015), através do percurso espacial por considerar que neste há inferências não só psicológicas, mas, de igual modo, sociológicas, filosóficas e estruturais.