Um estudo sobre o trabalho de professores de Ciências com alunos com transtorno do espectro autista
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Resumo
O chamado Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) significa um conjunto de Transtornos neurodesenvolvimentais de causas orgânicas, no âmbito educacional, é importante salientar o trabalho de professores e auxiliares que requer uma atenção muito grande às pessoas que o possuem, na condução de técnicas de intervenção que devem ser elaboradas com paciência, concentração e valorização do tempo de aprendizagem da criança. Diante dos fatores apresentados, o objetivo geral deste estudo é analisar o trabalho de professores de ciências do 1º e 9º ano em relação a alunos com TEA, seguindo dos objetivos específicos: identificar a concepção dos professores de ciências sobre a Educação Especial e o Autismo; observar as estratégias utilizadas com alunos autistas no ensino de ciências; e investigar como a relação do professor com o auxiliar em sala de aula interfere em seu trabalho com o aluno autista. Para obtenção dos dados, foi elaborado questionário com sete perguntas e três blocos avaliativos em dez escolas pré-selecionadas pela secretaria de educação da Cidade de Barreiras com a participação de dez professores de Ciências de turmas 1º a 9º ano dos Ensinos fundamentais 1 e 2. Quanto aos resultados, foi possível perceber que a maioria dos professores entende o que significa inclusão e autismo, utilizam estratégias que contemplem as crianças e adolescentes com TEA, mantém uma boa relação com os auxiliares em sua maioria e trabalham com as salas de AEE como componentes da educação. Verifica-se que a inclusão efetiva dos alunos com TEA depende das condições que a escola e os professores dispõem para oferecer e isso passa pela construção de políticas públicas mais eficientes para atender os indivíduos com necessidades educacionais específicas.