O transporte público eficiente e de qualidade se lança como um grande desafio para as metrópoles brasileiras. Dentro de um crescente quadro de deficiências estruturais e degradação do transporte público, as grandes cidades se encontram a frente de uma progressiva oferta de transportes irregulares como forma de suprimento das falhas do sistema convencional. A partir desta problemática alguns municípios brasileiros tentam combater o transporte “clandestino” com a implantação de subsistemas que captam os operadores do transporte irregular, através de processos de regularização. Nessa perspectiva, o trabalho tem como objetivo avaliar a lógica de funcionamento do Subsistema de Transporte Especial Complementar implantado em Salvador, partindo do estudo de caso da Av. Dorival Caymmi, em Itapuã. O estudo em questão pretende fazer um levantamento de dados operacionais do subsistema para verificar se a escala de uso é adequada para veículos de baixa capacidade, assim como investigar se existe a complementaridade com o sistema convencional, fator anunciado pela prefeitura na criação do STEC. Serão utilizados mapas temáticos e tabelas para a visualização das questões pertinentes ao subsistema, além da aplicação de questionários aos usuários para a complementação dos dados da pesquisa.