Esta dissertação apresenta os resultados de uma investigação sobre as condições de acessibilidade para pessoas público alvo da educação na perspectiva inclusiva no Programa da Pós-Graduação em Educação de Jovens e Adultos, no CAMPUS I da Universidade do Estado da Bahia. A pergunta que orientou a pesquisa foi formulada nos seguintes termos: Como a política de ações afirmativas da UNEB, contribui para a acessibilidade e inclusão do público alvo da educação especial na perspectiva inclusiva no MPEJA? O objetivo geral consiste em: Compreender como as ações afirmativas da UNEB contribuem para a acessibilidade e inclusão de alunos com deficiência, os objetivos específicos: i.Identificar as possíveis barreiras enfrentadas pelas pessoas com deficiência para acessar e permanecer no Programa de Pós-graduação MPEJA; ii. Analisar a percepção dos envolvidos em relação à política de acessibilidade no lócus investigado; iii. Elaborar um guia de orientação digital com a finalidade de contribuir para a acessibilidade e permanência de pessoas com deficiência no Programa de pós-graduação em Educação de Jovens e Adultos da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) vinculado ao Departamento de Educação. Usamos nesta pesquisa uma abordagem qualitativa. Como procedimento metodológico foi selecionado o estudo de caso e análise documental das ações afirmativas do PDI da UNEB (2017-2022). Além da análise dos documentos, foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com docentes, técnicos (escolhidos de forma aleatória) e estudantes com deficiência que adentraram no Programa através do sistema de cotas. Para fundamentação teórica dialogamos com Dantas (2018), Freire (2011), Arroyo (2016), Haddad e Di Pierro (2000), Brandão (2006, 1999, 1984), Correia (2013), Galvão (2009), Diniz (2010) Alencar (2013). A pesquisa evidencia que a UNEB possui um viés inclusivo e que busca melhorar neste aspecto criando políticas internas para este fim. Ademais o MPEJA segue nesta vertente seguindo o que rege o PDI e com ele as ações afirmativas dentro do processo de acesso. Quando o tema é permanência percebe-se que há muito o que se fazer para um atendimento pedagógico e arquitetônico equitattivo. A pesquisa evidenciou barreiras arquitetônicas, tecnológicas e atitudinais, as quais comprometem a autonomia, a equidade no acesso, permanência e conclusão dos cursos por parte dos alunos com necessidades educacionais especiais. A pesquisadora conclui a investigação com um guia de orientação digital, indicando os aspectos a serem considerados na proposição de acessibilidade estudantil e comunitário.