Ambiguidade no corpo do texto e das personagens de Tarântula e a Pele Que Habito

Carregando...
Imagem de Miniatura
Data
2017-12-15
Orientador
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Resumo

Este trabalho tem como objetivo analisar duas cenas do romance Tarântula (Mygale, 1984), de Thierry Jonquet e a adaptação fílmica de Pedro Almodóvar intitulada A pele que habito [La piel que habito, Espanha, 2011]. Assim, analisaremos de que modo a relação de amor e ódio pelo corpo refletida por Adorno e Horkheimer (2006) circunscrevem as personagens do romance e, em parte, da adaptação fílmica. Ademais, investigaremos no romance como são construídas as personagens, tendo como foco o antagonismo encenado por elas e buscando elucidar as possíveis interpretações desse antagonismo ser modulado na adaptação fílmica. Por fim, será cotejado os objetos com foco no desfecho destinado às personagens, sobretudo Vera, numa promessa de redenção e salvação para esta, segundo o diretor. Também reinterpretaremos essa nota de agradecimento expressa nos créditos finais, bem como, outras passagens cênicas que tentam chancelar o filme almodoviano, este dotado de refinamento estético, opondo-o ao cinema hollywoodiano. Análogo, Tarântula, tenta se desvencilhar das reminiscências do Romance na sua gênese, mas, assim como A pele que habito, recai em desfecho tênue dos quais ambos se propõem afastar.


Descrição
Palavras-chave
Personagem, ambiguidade, corpo, Tarântula, A pele que habito
Citação