Qualidade do sono, sonolência, déficit de atenção e hiperatividade em acadêmicos durante a pandemia Covid-19
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Resumo
Objetivo: Analisar as características do comportamento do sono em acadêmicos da graduação das ciências da saúde durante a pandemia COVID-19 quanto à qualidade subjetiva do sono, sonolência e transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH).Métodos: Estudo Transversal, quantitativo e observacional envolvendo estudantes universitários das ciências da saúde do 1o ao 12o de instituições públicas e privadas que foram convidados a responder quatro questionários sendo eles sociodemigráficos, Índice da Qualidade do Sono Pittsburgh, Escalas de sonolência de Epworth e a Adult Self Report Scale para auto relato de TDAH. Resultados: A amostra foi constituída por 241 acadêmicos, sendo 85,5% do sexo feminino, idade média de 24,1 anos (DP ±5,7 anos). Autodeclararam-se pretos/pardos 78,4% e 55,9% eram do 1o ao 6o semestre de graduação. Autopercepção do sono ruim ou muito ruim foi referida por 45,7% dos estudantes, sendo a prevalência de 38,2% nas mulheres e 7,5% nos homens. A média de tempo para adormecer foi de 26,7 minutos (DP±28,7 minutos). Entre os participantes, 74,7% apresentaram sintomas sonolência segundo a escala de Epworth, 41,9% apresentaram escores classificados com sonolência moderada a grave e 25,3% não apresentaram sonolência diurna. Foi verificado que 17,8% atingiu a pontuação mínima para um possível diagnóstico para TDAH, enquanto 16,9% apresentavam pontuação máxima na escala parte A para que possa ser considerado o diagnóstico de déficit de atenção. Conclusão: A percepção da má qualidade do sono teve uma alta prevalência entre os estudantes universitários. Estratégias ativas devem ser realizadas para favorecer a extensão de novos planejamentos para a melhora da qualidade do sono e os sintomas do TDAH em acadêmicos universitários.