Após a década inaugural do século XXI, as empresas passaram a demonstrar uma crescente consciência de que a qualificação dos seus colaboradores é um fator determinante para o sucesso das próprias corporações. Por essa razão, a gestão estratégica de recursos humanos tem adquirido status de relevância cada vez maior, principalmente no que diz respeito ao desenvolvimento das competências humanas e profissionais. O interesse por tal assunto vem impulsionando a realização de pesquisas e estudos, que resultam na formulação de uma corrente teórica defensora da gestão de pessoas com base em competências como um mecanismo para criar e sustentar vantagens na competitividade. Partindo do princípio de que o desempenho dos funcionários tende a ser melhor quando estão satisfeitos, a busca pela integração entre as metas estabelecidas pela direção e a satisfação pessoal dos trabalhadores se torna um dos maiores desafios enfrentados pelas organizações. É fundamental encontrar o equilíbrio entre essas duas dimensões, de forma a garantir que as metas sejam alcançadas e, ao mesmo tempo, proporcionar um ambiente de trabalho que promova a satisfação e o bem-estar dos colaboradores. Para além de tais constatações, vê-se que as empresas estão se adaptando às necessidades individuais dos funcionários, reconhecendo que cada pessoa tem diferentes aspirações, motivações e estilos de trabalho. Essa abordagem personalizada requer uma gestão flexível e uma cultura organizacional inclusiva, que valorize a diversidade e promova um ambiente de trabalho estimulante e colaborativo.