Contribuições Teóricas do Campo da Ludicidade no Currículo de Formação do Pedagogo

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2013-11-22
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Resumo

Esta pesquisa buscou investigar as contribuições teóricas do campo da ludicidade no currículo ao longo do processo de formação inicial de pedagogos professores, tendo como elemento basilar o currículo de formação de pedagogos da Universidade do Estado da Bahia - Campus XV. Adotei uma pesquisa teórica e, no seio desta, o “Estudo de caso participante” como metodologia de pesquisa, por acreditar ser pertinente aprofundar o olhar sobre o campo da ludicidade na formação dos pedagogos professores, o que não obteria com uma pesquisa de tipo quantitativo, por exemplo. Tive como instrumento a observação tendo em vista que também sou sujeito desta pesquisa enquanto docente que participou da elaboração e vivenciou o currículo em pauta nesse estudo. Utilizei a entrevista como instrumento secundário, pois o foco maior deu-se na análise documental e bibliográfica. A minha inquietação partiu da seguinte questão: Como se faz presente o campo da ludicidade no currículo do Curso de Pedagogia?Para responder a questão proposta, elenco os seguintes objetivos: compreender a relação existente entre o campo da ludicidade e o currículo de formação do Pedagogo, bem como sua inserção no currículo de Pedagogia do Campus XV, Valença – BA. Conhecer as bases epistemológicas do campo da ludicidade e constituí-las como possíveis contribuições para o Currículo do Curso de Pedagogia; Contribuir com uma teorização crítica acerca da ludicidade e sua relação com o currículo de formação do Pedagogo; Propor subsídios de bases teóricas do campo da ludicidade para a composição curricular da formação de Pedagogos na Universidade do Estado da Bahia - Campus XV. Busquei, inicialmente, os motivos que me encaminharam a pesquisar a ludicidade, partindo do meu contexto subjetivo e profissional. Apresentei um estudo sobre a formação do pedagogo, o currículo e a ludicidade bem como contribuições teóricas e indicadores para o currículo do Curso de Formação de Pedagogo-CAMPUS XV. Obtive como principais resultados a partir das categorias construídas no processo da pesquisa: 1) A ludicidade aqui se apresenta no sentido de contrapor ao modelo hegemônico bem como a racionalidade presente no currículo, a temática significa estudar os significados e implicações 2) o campo lúdico é bastante vasto e subjetivo, porém pouca atenção tem sido dada a ele.3) o pedagogo professor precisa ter essa compreensão, dá-se conta da necessidade de estar buscando ampliar seus horizontes, ampliar os seus conhecimentos, respeitar a subjetividade, o senso comum, acompanhar as descobertas da ciência, acompanhar as publicações da sua área de atuação, do seu trabalho, principalmente no que diz respeito ao currículo à performance, à sua práxis. Concluo com uma postulação ousada nesta tese, visto que, mediante leituras realizadas nessa pesquisa, me permito fazer uma inferência ao perguntar: Como tratar o currículo como um processo ininterrupto de troca/negociação/articulação/relação conforme preconiza (LIMA JÙNIOR, 2005, p. 27). Diante destas leituras, outra questão surge: Como inserir as bases teóricas da ludicidade em um currículo que trata de uma formação generalista, uma vez que nas bases dessa ludicidade está a subjetividade que exige “implicação” do sujeito, que se apresenta ao tempo em que considera o papel do outro na construção do currículo? Parece utópico pensar um currículo que tenha essas características, ou seja, criativo, proposicional que permita troca/negociação/articulação/relação, entretanto não é impossível. É isso que proponho ainda nessa tese, pois percebo que existe uma dissonância das Diretrizes com a proposta de currículo na contemporaneidade, ou seja, uma currículo flexível, 12 mas que possibilite uma formação de oposição a esse enfoque. Para desenvolver essa pesquisa busquei embasamento teórico nos seguintes autores: Kishimoto (1994), Brougère (1995), Freinet (1998), Huizinga (2000), Luckesi (2002), D’Ávila (2006) e Santos (2008), no que concerne à ludicidade. Para desenvolver os estudos sobre formação de professores, discuti com Anastasiou (1998), Catani (1986), Carvalho e Perez (2003), Pimenta (1999, 2002, 2002a) e D’Ávila (2001). Andrade e Lima Jr. (2012). Busquei os estudos sobre currículo e para tais discussões me embasei em Lima Jr. (1995,1997 2012), Dool (2002), Silva (1997), Macedo (1999), Moreira (1998), Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação do Pedagogo, Brasil (2006), Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (1996); fora do Brasil posso citar a França e o Canadá Lessard e Tardif (2005); Dubar (1995); Paquay (1995), Tardif (2002), Maffesoli (1993), Derridá (2013), Guatarry (2011).


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Palavras-chave
Ludicidade, Currículo, Formação do Pedagogo, Subjetividade
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