Educação antirracista em escolas do Sertão de Itaparica – PE: narrativas autobiográficas de professores e professoras de história

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Data
2021-02-23
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Resumo

Nesta dissertação, defendo o uso das narrativas autobiográficas como possibilidade de formação do professor e da professora de História do Sertão de Itaparica/PE, para uma educação antirracista, na perspectiva da diferença. A pesquisa teve a intenção de contribuir para o debate sobre autoformação como estratégia de formação continuada (CARVALHO, 2008), (PEREIRA, 1996), problematizando o entendimento clássico de autobiografia e o deslocamento para o conceito de “otobiografia” DERRIDA (2009), para discutir narrativas autobiográficas como dispositivo formativo a partir da escrita de si (PIMENTEL JUNIOR, 2019), (BUTLER, 2017). Abordo a educação antirracista e as relações étnico-raciais na escola (GOMES, 1996, 2017), (MUNANGA 1994, 2004), (BARROS, 2015), tendo como esteio, o conceito de diferença (DELEUZE, 2000, 2002). As narrativas autobiográficas de professores e professoras que atuam em escolas do Sertão de Itaparica são usadas, neste estudo, como recurso metodológico para análise dos relatos e produção desta dissertação, com o objetivo usar as trajetórias dos(as) docentes e o seu processo de formação. Usei como método, as narrativas autobiográficas através da escuta e das escritas de si, na interlocução com um grupo de professores e professoras de História na Educação Básica. Como resultado, o conjunto dessas narrativas serviu de base para análise e discussão sobre a autoformação como possibilidade de formação docente numa educação antirracista.


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Palavras-chave
Ensino de História., Diferença, Narrativas autobiográficas, Educação antirracista, Educação Básica
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