Experiências Vividas, Aprendizagens Construídas: Trajetórias de Resistência de Jovens do Campo e da Periferia Urbana

dc.contributor.authorAraújo, Flávia Lorena de Souza
dc.date.accessioned2022-07-27T13:30:49Z
dc.date.available2022-07-27T13:30:49Z
dc.date.issued2017-07-04
dc.description.abstractO presente estudo tem como objetivo analisar a função formativa das experiências de resistência vivenciadas por duas configurações: agricultores familiares agroecológicos do Território de Identidade de Irecê - TII e jovens participantes do Instituto Fatumbi - Alto das Pombas, Salvador-BA, que projetam suas vidas com base na construção de uma sociedade mais digna e justa para os povos do campo e da cidade. Trata-se de uma pesquisa que procura captar uma história que ocorre em configurações de resistência e mobilizações, inserindo-se, dessa forma, no âmbito da pesquisa qualitativa, tendo como abordagem a Pesquisa Participante, utilizando-se algumas técnicas de análise da Biografia Educativa, baseada em Josso (2010), nas quais são integradas as dimensões formativas, transformativas e de intervenção social. Por meio dos relatos dos jovens entrevistados, foi possível identificar que as experiências educativas vividas no âmbito da família, dos amigos, na comunidade, na escola e no trabalho contribuíram para a constituição de trajetórias educativas fundamentadas em uma racionalidade ética, comprometida com a formação de sujeitos abertos ao encontro com o novo, o desconhecido. Tais configurações resistiram em virtude da vivência de experiências de luta influenciadas por movimentos que se forjaram sob a inspiração do pensamento libertário da América Latina, da Teologia da Libertação e do Movimento Ecológico, permitindo-lhes a formação de sentidos de vida. A presente tese está fundamentada em outros estudos realizados no TII e nas periferias de Salvador e em teóricos que compuseram a base para se constituir o caminho a ser percorrido até aqui. Destacam-se os estudos de Adorno (2010), Bauman (1997, 2005, 2008, 2011), Brandão (1999, 2006, 2007), Carneiro (2014), Elias (1994, 1995), Freire (1997, 2000), Nascimento (2015), Shaff (1995), Sennet (2011), Santos (2000), Martins (1997) e Souza (2004). Por fim, para compreender as experiências de resistência e reivindicação, o texto foi fundamentado em Kowarick (1987) e Arroyo (2014) os quais, ao analisarem os processos históricos de dominação/subalternização vivenciados por grupos excluídos da sociedade capitalista, ressaltam que na tensão dos processos de formação/humanização é que se forjam pedagogias de resistências. Trata-se, portanto, de um estudo esperançoso, pois apresenta alternativas para se concretizarem práticas de vida digna para os povos do campo e das periferias urbanas, acreditando que essas práticas podem contribuir para a formação de sujeitos comprometidos com a constituição de uma sociedade justa e mais solidária.pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/20.500.11896/2718
dc.rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccessen
dc.subjectEducaçãopt_BR
dc.subjectTrajetória Educativapt_BR
dc.subjectJuventudept_BR
dc.subjectAgricultura Familiar Agroecológicapt_BR
dc.subjectPeriferia Urbanapt_BR
dc.titleExperiências Vividas, Aprendizagens Construídas: Trajetórias de Resistência de Jovens do Campo e da Periferia Urbanapt_BR
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/doctoralThesispt_BR
Arquivos
Pacote Original
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Carregando...
Imagem de Miniatura
Nome:
Experiencias Vividas Aprendizagens Construidas Trajetorias de Resistencia de Jovens do Campo e da Periferia Urbana.pdf
Tamanho:
3.21 MB
Formato:
Adobe Portable Document Format
Descrição:
Licença do Pacote
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Carregando...
Imagem de Miniatura
Nome:
license.txt
Tamanho:
1.58 KB
Formato:
Item-specific license agreed upon to submission
Descrição: