Conhecida como uma fruta exótica, a pitaya se destaca nacional e internacionalmente, e esse crescente interesse se deve as suas características funcionais que acabam despertando a atenção dos consumidores e dos produtores dada a sua demanda, em especial a da espécie Hylocereus costaricensis. Para a produção comercial dessa fruta, a forma de propagação mais vantajosa é o cultivo in vitro, contudo não existem muitos estudos com relação à micropropagação, sendo necessário o estabelecimento de um protocolo eficiente. Logo, objetivou-se com esse trabalho estudar as diferentes concentrações do regulador 6-benzilaminopurina (BAP) na micropropagação da Hylocereus costaricensis. Este estudo analisou a influência do BAP na fase de multiplicação utilizando cinco tratamentos com diferentes concentrações do regulador BAP (T1: 0,0; T2: 0,25 mg L-1; T3: 0,5 mg L-1; T4: 0,75 mg L-1; T5: 1,0 mg L-1), o delineamento experimental foi inteiramente causalizado, sendo considerado 5 tratamentos com 7 repetições e 2 parcelas. Os explantes foram cultivados a uma temperatura de 25 ºC, iluminados com lâmpada do tipo Light-Emitting Diode (LED) e fotoperíodo de 16 horas, sendo avaliados a cada 20 dias. Após 60 dias, foram realizadas as avaliações finais e verificou-se que os tratamentos suplementados com o BAP apresentaram melhores respostas, sobretudo o tratamento 5 para formação de brotos, tamanho das brotações e comprimento da parte aérea. Porém, foi notado que a presença do BAP induz resultados não satisfatórios para essa espécie, e apenas o tratamento com ausência de BAP não promoveu calos, deformação e hiperidricidade.